Revista Infra Novembro/Dezembro 2019

33 INFRA Outsourcing & Workplace Plant tour na fábrica da Mercedes- Benz, durante o encontro promovido pela Câmara Brasil- Alemanha Então, baseado nisso, explicou Oli- veira, o profissional vai ao almoxarifado, passa o número da ordem de serviços do SAP, e lá é feita a separação e baixa dentro da planilha. Porém, quando a programação esti- ver completa, tudo será feito automatica- mente pelo sistema SAP, tanto a entrada do material no almoxarifado, quanto a saída também. “Alémdisso, o SAP vai nos ajudar a saber o quanto tem de material autorizado dentro do almoxarifado”, res- saltou o especialista. O profissional comentou que existe uma estratégia de manutenção global dentro da empresa, que é dividida em três níveis de maturidade: “que são o básico, o avançado e a excelência. O bá- sico nós já atingimos 100%, agora esta- mos trabalhando para atingir até o ano que vem o avançado e depois cumprir a excelência. Então, essa é a nossa trajetó- ria”, concluiu o Gerente de Manutenção e Confiabilidade da Bayer. Quemapresentou o case da Evonik foi Janil Correa Jr, Diretor Técnico de Enge- nharia e Manutenção, que comentou que a gestão dos ativos da empresa também é feita pelo SAP, onde são emitidas or- dens de serviços, toda a parte contábil, como pagamentos industriais, etc. Já a gestão de documentação, relativo ao processo de manutenção, é feita por sis- temas paralelos. Outro processo que é gerenciado pelo SAP é o spare parts, porém, conforme ressaltou o Diretor Técnico de Engenharia e Manutenção, a especificação das peças no estoque é um trabalho contínuo. “Nós reportamos que é comum ter a mesma peça dentro da empresa com códigos diferentes, sendo que não conseguimos utilizá-la e nem entender o porquê de ela ter vários códigos. Ou seja, umproblema, que mesmo com o SAP implementado, pode acontecer”. Nesse caso, ao realizar um trabalho, Correa recomendou que até dois anos de antecedência seja feito um pré-projeto, especificando tudo o que vai precisar no cadastro. “Semesse controle, não se sabe omaterial que falta no estoque”, concluiu. Por fim, Daniel Ribeiro, Coordena- dor de Manutenção e Confiabilidade da Messer Gases, informou que a gestão de ativos da empresa foi implementada de maneira global com o uso do SAP. Na época, em que o sistema estava sendo implementado, começaram a desco- brir onde estavam acontecendo os pro- blemas. Por isso, 23 sistemas satélites foram substituídos pelo SAP, e toda a manutenção entrou nesse meio. “Foi um processo de inovação que está cada vez mais forte. Hoje, nós temos 99.5 de confiabilidade e melhoramos muito a questão da produtividade, agora, por exemplo, sabemos onde está vazando óleo”, ressaltou o especialista. Alémdisso, a área faz monitoramento on-line de compressores e turbinas, por exemplo: “Nós monitoramos todos os parâmetros para tomar decisão, como pressão e temperatura. Então, antes que o alarme chegue para o operador, nós mandamos um aviso para a planta, para informar com antecedência o que está acontecendo nessa gestão”, explicou o Coordenador. E é dessa forma, com estratégia e ob- jetivos claros, que a área de engenharia, manutenção e facilities das empresas citadas fazem o trabalho de gestão da vida dos seus ativos. Divulgação

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