Revista Infra Novembro/Dezembro 2019

planejar e executar uma realocação física de Data Center de maneira a minimizar os custos, os riscos de perda de dados e o downtime , e as recomendações com base em sua experiência real. Coma transformação digital emcurso nas empresas e o crescente tráfego de dados, Cassol comentou que é cada vez mais comum a necessidade de mudar o Data Center de endereço, migrar para lo- cais maiores, mais seguros, ou se conso- lidar com outras unidades. Para realocar servidores e equipamentos responsáveis pelas operações críticas de negócios, o especialista destacou a importância do planejamento do moving , estabelecendo o cronograma, orçamento e o risco, além do inventário do projeto, que tem como objetivo sintetizar informações atuali- zadas e importantes para a contratação da empresa de transporte e de seguro, como o peso, tamanho e garantia dos equipamentos. Durante o projeto, a função do geren- te de comunicação ganha destaque, pois é ele quem alinha as demandas entre as áreas. E esclarece, “O moving é um processo complexo, que demanda um grande esforço institucional e financeiro. É uma tarefa multidisciplinar, que en- volve desde a equipe de manutenção predial, até o engenheiro eletricista, entre outras áreas do edifício”. Durante a migração, por exemplo, é preciso retirar os servidores virtuais de um lugar emover paraoutrodentrodaempresa ou emumsite backup. Mas para isso, é ne- cessário realizar apreparaçãodos sites, de tal modo que envolva a equipe direta que vai trabalhar no dia do moving , com infor- mações sobreaorigem, caminhoedestino. Por isso, a importânciadoplanejamento e da gestão de risco deve ser feita de modo minucioso, desde o início do projeto. E finaliza, “a equipe de facilities é fundamental antes, durante e depois do processo, pois é essa parceria que garante que seja possível concretizar a mudança”. Por sua vez, Sinara Campos, Enge- nheira de Controle e Automação da Al- meida França Engenharia apresentou 12 ações simples e de baixo custo, definidas pela Energy Star, que podem ajudar na melhoria de eficiência energética de um Data Center, quais sejam: PARTE DE EQUIPAMENTOS DE TI 1) Virtualização: possibilita que cargas de trabalho, programas e servidores vir- tuais sejam executados em um mesmo servidor físico, aumentando a taxa de utilização total, reduzindo a inatividade dos servidores. 2) Desativação de servidores: pesqui- sas apontam que 8% a 10% dos servido- res estão ligados e sem uso por falta de política de gerenciamento e controle. Fazer o inventário e manter cada ser- vidor atualizado com os dados sobre os equipamentos de TI ajuda a ter o controle de utilização e a economizar energia. 3) Consolidação de servidores: a conso- lidação eleva a taxa de uso dos servidores e a desativação das máquinas que não estão sendo usadas. 4) Gestão de processos e ativos de storage : a taxa de crescimento do sto- rage é de 10% a 15% ao ano, por isso ele também precisa ser gerenciado e con- trolado. O uso de sistemas de controle permite o correto dimensionamento e identifica aquele sem uso, aumentando sua eficiência.

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