Revista Infra Novembro/Dezembro 2019

40 INFRA Outsourcing & Workplace 5) Substituição de equipamentos de baixa performance: equipamentos no- vos possuem eficiência melhor tanto na economia de energia quanto na entrega de resultado. AJUSTES NA VENTILAÇÃO 6) Layout (corredor quente/frio): a maioria dos equipamentos de TI moder- nos recebem o ar frio pela parte frontal e dispensam ar quente pela parte traseira. Para melhor eficiência, é preciso alinhar os equipamentos e cria um fluxo de ar positivo, com uma fileira de rack com a parte frontal, uma virada para outra, e as partes traseiras coincidindo tambémpara criar um corredor quente e outro frio. 7) Uso de confinamento de corredor (quente/frio): as barreiras físicas, como cortinas, caixas etc., isolam o corredor quente do frio e ajudam a criar um fluxo direcionado, principalmente do ar quen- te, proporcionando assim a troca com o ambiente externo. 8) Uso de CRAC mais eficientes: consu- mindo de 5% a 10%da energia total den- tro do Data Center, muitos equipamentos têm sistema de ventilação fixo e criam o fluxo de ar de maneira constante, inde- pendente da dinâmica de carga térmica do Data Center. Os novos equipamentos já vêm com ventiladores modulares, com uma medição adequada da pressão de ar de estufamento do Data Center e mo- nitoramento ao longo de todo corredor. É possível também variar a frequência de giro da ventilação e economizar energia. 9) Redução das perdas de ventilação: na hora da montagem, uma solução sim- ples que traz economia é a adoção de tampas nas lacunas dos racks, que evita a mistura do ar frio com o ar quente. A organização da instalação do cabeamen- to também permite o fluxo adequado do ar quente, gerando ganhos de eficiência energética. AJUSTES NO SISTEMA DE AR CONDICIONADO 10) Adequação da refrigeração das novas diretrizes da American Society of Heating, Refrigerating and Air-Con- ditioning Engineers (ASHRAE, Socie- dade Americana de Engenheiros de Aquecimento, Refrigeração e Ar Con- dicionado, em português): as faixas de operação de insuflamento e de retorno do ar condicionado para rack foram fle- xibilizadas. Além disso, o intervalo de controle da umidade relativa do ar do Data Center tambémpassou por ajustes, gerando economia de energia. 11) Uso de economizadores a ar: com a flexibilização das normas da ASHRAE, os sistemas economizadores passaram a ser convidativos. Eles garantem que o ar quente de retorno do Data Center seja direcionado para as serpentinas do lado de fora, e o ar frio externo resfrie o ar quente que é devolvido para o sistema. 12) Uso de economizadores a água: consiste em aproveitar a baixa tempe- ratura ambiente externa nas torres de resfriamento. Basta desligar o chiller para que a circulação da água de condensação promova o esfriamento da água gelada que circula do Data Center. O economi- zador entra em ação, e os sistemas de bombas garante a circulação da água e a mistura dela. Estamos falando de um aumento de eficiência anual de 30% e a redução do uso dos compressores de 40% até 50%. E para finalizar, comentou alguns be- nefícios do uso da energia fotovoltaica. “É uma energia limpa e renovável que reduz a dependência das fontes energé- ticas tradicionais, sujeitas a oscilações de preços por fatores políticos ou cli- máticos. Tem uma vida útil de 25 anos, representa responsabilidade ambiental, e principalmente, é de fácil instalação e manutenção”, pontuou Campos. Sobre operação, manutenção emoni- toramento de Data Centers, Paulo Marin, Engenheiro Eletricista da ICT/Missão Crí- Izilda França Sinara Campos, Engenheira de Controle e Automação da Almeida França Engenharia NETCON 2019

RkJQdWJsaXNoZXIy Mjk5NzE=