Revista Infra Janeiro/Fevereiro 2020

78 INFRA Outsourcing & Workplace A entidade representa comercial- mente companhias aéreas de todo o mundo ou 82% do tráfego aéreo global e fomenta políticas aplicáveis ao setor aeronáutico de todos os continentes. A associação trabalhou em estreita colaboração com partes interessadas e os reguladores da indústria farma- cêutica na criação do programa CEIV Pharma, que abrange todos os aspectos do transporte de cargas com controle de temperatura e sensível ao tempo incluindo o gerenciamento eficaz da cadeia fria e mitigação de riscos. “O benefício assegurado no trans- porte aéreo desses produtos é garantir um serviço premium com velocidade, flexibilidade, confiabilidade, segurança e proteção da carga”, informou Liana. Para Mônica, da GRU Airport, a ex- pectativa é que o selo internacional influencie positivamente em toda a cadeia da indústria nacional de farma- cêuticos. “O transporte de cadeia fria com padrão internacional é essencial para preservar a propriedade da carga de medicamentos de diferentes catego- rias e, como consequência, influencia os custos logísticos e operacionais de armazenagem e transporte terrestre, que chegam a ser embutidos no valor final repassado ao consumidor”, explica. Atualmente, o Terminal de Cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos atende às principais distribuidoras e in- dústrias demedicamentos doBrasil e do mundo, como Abbott, Bayer, CEVA, DB Schenker, DHL, DSV, ExpeditorsPanalpina, Janssen, Kuehne +Nagel, Medley ePfizer. Para Gustavo Figueiredo, CEO da GRU Airport, esse é o início de uma nova caminhada por excelência, em busca de melhoria contínua dos processos e infraestrutura, trabalhando em quatro mãos com os parceiros estratégicos do negócio, como é o caso da cadeia de refrigerado. E completou, “A área de cargas da GRU Airport representa em torno de 30% a 35% do faturamento do aeroporto, e é absolutamente estratégi- ca para o nosso plano de negócio. Hoje, somos umaeroporto de movimentação de cargas, mas temos o dever de virar um aeroporto industrial em um futuro próximo, e é para isso que estamos nos preparando”. Nos últimos anos, a GRU Airport realizou melhorias operacionais e de infraestrutura, adiantando-se às exigên- cias do setor de transporte de cargas. Os investimentos no TECA realizados desde 2013 já proporcionaram o aumento de 76% na capacidade de armazenagem. O aeroporto investe também na auto- mação do seu processo, melhorando a eficiência dos prazos médios de desem- baraço e a oferta de serviços de valor agregado para seus clientes. INOVAÇÃO & TRANSFORMAÇÃO Fotos Divulgação

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