Revista Infra - Setembro / Outubro 2020

Conte sobre o início da história da sua carreira ao longo dos anos, Iniciei minha carreira em 1994, aos 14 anos, por meio de um curso de mecânica no Senai e um contrato de aprendiz jun- to à empresa holandesa Akzo Nobel, na divisão farmacêutica Organon. Eu amava essa empresa e esse segmento e sonhava em me aposentar lá. Aos 17 anos, meu curso e contrato findaram e infelizmente não consegui uma vaga para continuar na empresa. Tive que, pela primeira vez, me aven- turar no mercado de trabalho em busca de uma oportunidade, o que estava mui- to difícil. Após meses sem sucesso, resolvi retornar ao Senai, desta vez para cursar Elétrica Predial e Industrial. Aos 18 anos, então, consegui uma chance em uma empresa de engenharia elétrica chamada Progel Engenharia. E por lá fiquei quase dois anos, tempo em que aprendi muito do ofício. Meu salário ia integralmente para custear minha faculdade de Enge- nharia, que iniciei aos 19 anos, mas não era suficiente, motivo que me exigiu fazer muitos “bicos”. Um dia, durante uma aula, meu te- lefone tocou. Era meu ex-chefe da Orga- non. Corri para fora da sala e, empolgado, atendi o telefone e ele me convidou para uma posição de estagiário e eu aceitei de imediato. E em 1999, iniciei uma nova jornada na Organon que durou 11 anos. Desempenhei várias funções e cargos e, curiosamente, trabalhei em três em- presas sem “sair do mesmo lugar”, isso porque a Organon foi comprada pela Schering-Plough que, por sua vez, tam- bém foi comprada pela MSD. Aprendi demais nesse período, novas culturas organizacionais, novos processos, en- frentamos a “virada domilênio”, as ondas de apagões, projeto de novas plantas, entre outras. No início de 2010 eu tinha bom cargo, bom salário, estabilidade, plano de carreira, porém sentia que meu crescimento profissional ainda demora- ria muito. E como chegou ao Grupo Fleury? Com a estabilidade profissional al- cançada, decidi que estava pronto para assumir mais desafios e responsabili- dades e iniciei uma jornada em busca por uma nova recolocação. Fiz algumas entrevistas e passei no processo seletivo para duas dessas vagas. Em ambas o car- go e salário erammelhores que na atual, mas ouvi meu coração e ele não bateu forte e, assim, declinei as oportunidades. Depois disso, surgiu um convite para uma entrevista no Grupo Fleury. Não conhecia a empresa e fui até meio desmotivado para entrevista. O resultado não poderia ser diferente: não passei. Mas confesso que o “gosto” da derrota nãome agradou nem um pouco. Alguns meses depois, novamente fui convidado para uma entrevista no Grupo Fleury. Desta vez, mais preparado e moti- vado, não deixei passar e consegui minha primeira oportunidade como gerente em outubro de 2010. Comecei cuidando da área demanutenção predial, que padecia muito de processos, estrutura e investi- mentos. Não encontrando limitações, conseguimos no primeiro ano mudar de patamar, gerando destaque visível. Fui, então, convidado a assumir também a área de Facilities. Em conjunto com a área vieram outros desafios. Naquela época, a empresa estava em franca ex- pansão, inaugurando várias unidades e realizando aquisições importantes, a maior delas o Labs D’Or, no Rio de Ja- 7 INFRA Outsourcing & Workplace

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