Revista Infra - Novembro / Dezembro 2020

O AMBIENTE ESCOLAR NO CENÁRIO PÓS-PANDEMIA N a última década, o ambiente es- colar tem passado por transfor- mações em busca de um novo plano de educação, este focado no desenvol- vimento tecnológico que anda em um ritmo bastante acelerado. A abordagem para acompanhar essa evolução trata o ambiente escolar como uma conexão interdisciplinar, baseadas na conecti- vidade, digitalização, distintas formas de comunicação, atendendo a uma geração nova de estudantes. Neste contexto, a gestão escolar enxerga a importância de reconhecer o aluno como o centro desta conexão, buscando a identidade de um progra- ma educacional inovador, em que o ambiente escolar traduz um espaço equipado com alta tecnologia, diver- sidade e eficiência para o uso desses espaços, com diferentes possibilidades de layout ocupando amesma área, com foco no compartilhamento de conhe- cimento. O papel da escola, assim como o do professor, frente as necessidades e realidades do aluno tem papéis funda- mentais e de grande importância para o seu desenvolvimento e cabendo à escola um esforço para oferecer um ambiente estável, seguro e facilitador da aprendizagem. Sob este foco, as práticas das atividades educativas estão no centro do processo coletivo, em que o estudante constrói a sua história, baseado em vivências com o meio em que é inserido. Por este mo- tivo, acredita-se que a escola (com sua importância insolúvel neste contexto) deve construir um espaço diverso, ofe- recendo desenvolvimentos de caráter psicológicos, pedagógicos, sociais e hu- manos, sempre com a responsabilida- de das propostas educativas adotadas. Muitos estudos fundamentam a dis- cussão da importância do espaço físico no desenvolvimento e aprendizagem, assim como a interação social e o papel do educador nos espaços oferecidos aos alunos e com o meio proporciona- do a elas. Buscando uma perspectiva de sucesso para o desenvolvimento e aprendizagem do aluno, o espaço físico torna-se um elemento inerente a ser observado nas pesquisas de educação. O cenário pós pandemia trouxe uma insegurança para o setor, dando sinais de que o isolamento pode perdurar, no entanto ainda é possível promover in- teração por meio de um planejamento adequado de infraestrutura. A neces- sidade de uma atuação da arquitetura escolar que possibilite melhorias na qualidade do ensino, devemapresentar soluções que possibilitem o aprendi- zado do aluno como prioridade, con- siderando elementos que favoreçam o desempenho na aprendizagem, dada a sua importância social na prepara- ção de uma sociedade mais humana. Observa-se que na última década, esta preocupação torna-se cada vez mais presente nos espaços, revelando uma influência criativa e inclusiva, que resul- ta em ambientes com uma linguagem estética e funcional satisfatória para a (*) Graziele de Oliveira Gonçalves Goes . Mestranda em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie; Arquiteta da Instituição; graziele.goes@mackenzie.br Referências SANOFF, H. School Building Assessment Methods. Washington: National Clearinghouse for Educational Facilities, 2001. SANOFF, H. School design. New York: John Willey and Sons, 1994. #infraestruturaescolar; #ensinoinfantilpospandemia; #tecnologianasescolas; #escolaspospandemia; #metodologiasativas; #espaçosflexiveis; #istoemackenzie WORKPLACE EDUCACIONAL | por Graziele de Oliveira Gonçalves Goes* Divulgação 108 INFRA Outsourcing & Workplace

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