Page 81 - abril 2012

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co CNPJ (antes existiam mais de 15
contas diferentes).
“Estabeleci limites de valores de
utilização para cada cargo entendendo
a necessidade de cada um e seus rela-
cionamentos diretos, fossem eles com
os funcionários da própria empresa ou
clientes. Estabelecemos regras gerais
de utilização, como: utilizar o códi-
go para a sua respectiva operadora.
Também bloqueamos as chamadas a
cobrar para recebimento, colocamos
gestor on-line nas linhas, cancelamos
o pacote de SMS e fizemos um pacote
compartilhado. O mesmo aconteceu
para a quantidade de minutos que, ao
invés de ser por linha, passou a ser por
compartilhamento de utilização. Por
fim, negociamos com a operadora 5%
de aparelhos para
backup
, visto que o
contrato era em comodato. Paralela-
mente, identificamos os serviços que
cada linha precisava ter como: qual tipo
de pacote de dados ou tarifa zero na-
cional (para quem fazia muita ligação
interurbana). Foi colocada tarifa zero
para todas as linhas e gestor online con-
trolando algumas linhas, como números
que eles poderiam ligar (devidamente
cadastrados) e quantidade de minutos
e valores de limite no próprio gestor que
travava quando o valor acabava. Para
alguns chips disponíveis com linha, ti-
ramos todos os serviços, pagando ape-
nas a assinatura. No caso de um novo
usuário com linha, a regra era solicitar a
inclusão dos demais serviços. Com isso
deixamos de pagar serviços (desneces-
sários) de aparelhos parados dentro do
armário”, detalha Hellen.
“Muitas linhas ficaram sem re-
torno de quem estava utilizando e,
acreditem: eram mais de 20. Essas
foram automaticamente bloqueadas e
em menos de cinco horas os usuários
apareceram. Nesse processo, perce-
bemos que existiam ex-funcionários
que ainda estavam utilizando a linha.
Por isso que em gestão, seja de qual
categoria for, é importante acompa-
nhar de perto a utilização e funciona-
lidade dos serviços, principalmente no
que diz respeito a benefícios!”.
Segundo ela, na época e até hoje
é difícil entender o que cada linha de
celular significa, tanto para PJ quan-
to para PF. Por isso a necessidade de
atenção extra. E se você não tem
conhecimento profundo no assunto
nem suporte da sua operadora (caso
dela no passado), a saída é contratar
uma consultoria, que valeu a pena!
“Ela nos ajudou a recuperar um valor
de R$ 80 mil de cobranças indevidas
da operadora, que foram ressarcidas
após nove meses. Também estabele-
ci que cada usuário fosse responsá-
vel por informar as ligações pessoais,
bem como, se o limite de cada cargo
fosse ultrapassado, seria descontado
do funcionário com autorização dele
e da gerência. Para isso, geramos se-
nha para cada gerente de regional ter
acesso às contas dos funcionários. E
foi um sucesso, embora tenha sido, no
início, um desconforto para todos”.
“É necessário explicar e contar
com o entendimento de todos os en-
volvidos – como gerentes e funcioná-
rios no geral – de que o aparelho celu-
lar disponibilizado pela empresa não é
um benefício e, sim, uma ferramenta
de trabalho. Como dica, sugiro que
você utilize o termo ‘Boas Práticas’,
porque a boa prática leva à boa utili-
zação que reduz custos”, resume ela.