Page 78 - maio 2012

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Artigo Internacional
78
INFRA
Outsourcing &Workplace
Nework e o escritório flexível…
como é realizado?
M
as como tornar a ideia do escritó-
rio flexível, realidade?
Seguramente teremos encon-
trado um bom motivo para pro-
por um escritório flexível, possivelmente por um
tema de economia de custos e de otimização do
uso do espaço.
A
primeira coisa que
se deve
fazer
é
simples
: O
bservar
.
Meça a ocupação do espaço. Na maioria
dos casos iremos nos deparar com a ocupação
em torno de 50%. O método é simples: deve-se
passear pelo escritório algumas vezes ao dia –
em horas de trabalho “normais” – e contar o
número de postos de trabalho ocupados, ativos
(em uso, mas a pessoa não se encontra nesse
momento) e vazios. O resultado é, na maioria
dos casos, surpreendente.
Outra fantástica ferramenta é a pesquisa
on-line. Ainda que se deva tomar cuidado com o
tipo de informação que compartilhamos (é pos-
sível que o projeto não seja conhecido por to-
dos os funcionários), ter informação direta das
pessoas afetadas pelo projeto é sempre muito
importante. Se tivermos o excelente costume
de realizar pesquisas sobre o ambiente de traba-
lho, deveremos procurar incluir sempre alguma
pergunta relacionada aos hábitos de trabalho, às
preferências de localização para trabalhar, facili-
dade para encontrar espaços adequados.
Reserve seu tempo para revisar a informa-
ção, para conversar com as pessoas e estar
muito preparado para se apresentar perante a
alta direção de sua empresa.
Atualmente, temos a sorte de contar com
inúmeros exemplos de implementação de escri-
tórios flexíveis. Conseguir testemunhas, casos
de sucesso e
best practices
, tanto no mesmo
tipo de negócio como em outros, será sempre
uma excelente ferramenta de “venda”.
D
e uma
ideia a uma nova política de espaços
A primeira e principal ação é “enganchar” a
alta direção da empresa. Um projeto que gera
incerteza na cabeça de uma organização está
condenado a não funcionar.
Não devemos pensar que vamos contar
com o apoio incondicional da direção. De fato,
a experiência nos mostra que em muitas opor-
tunidades o trabalho de “convencer” os direto-
res é um dos mais difíceis nestes casos. Eis dois
motivos principais: o primeiro é que podem ter
a sensação de que vão perder algo que agora
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