Revista Infra Julho 2013 - page 20

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INFRA
outsourcing & Workplace
Panorama
está cada vez mais alto o custo para
contratação e retenção dos mesmos.
Esse impacto faz com que os valores
dos serviços especializados muitas ve-
zes se elevem, mas as margens, não.
Alan –
O mercado hoje exige cada vez
mais, pagando cada vez menos. O
nosso objetivo é conseguir para cada
caso montar uma equação que aten-
da os requisitos esperados pelo clien-
te que gere resultado operacional e fi-
nanceiro para ambas as partes. O que
esperamos é aumentar nossa margem
através de volume de serviços extras
em novos contratos.
Fernando –
Não há margem de mudan-
ça, ou seja, a situação não terá alteração;
na realidade, a busca pela produtivida-
de é que poderá melhorar a margem.
O que a sua empresa tem feito
para se estruturar e atender
o cliente com qualidade?
Renato –
Nossos serviços são presta-
dos através de tablets e de sistemas
de informática. Para o aprimoramen-
to da qualidade, investimos em pro-
cessos, inovações e tecnologia de
ponta. Estes são os grandes diferen-
ciais da Infralink.
Rodrigo –
A Centro temevoluído cons-
tantemente para automação em seus
processos e no investimento do trei-
namento para capacitação dos seus
colaboradores. Também focamos os
Recursos Humanos e isto tudo faz
com que os nossos serviços no cliente
seja feito com a mais alta qualidade.
Ronaldo –
Temos reforçado constan-
temente a nossa equipe, focado bas-
tante em treinamento (já que está tão
difícil conseguir profissionais qualifi-
cados e prontos no mercado), e utili-
zado muitos recursos tecnológicos,
principalmente no desenvolvimento
de softwares, para aumentar a eficiên-
cia da nossa operação.
Alan –
Investimento contínuo e cres-
cente em treinamento para a capacita-
ção damão é de obra. Esse é nosso foco
principal. Alémdisso, estamos reforçan-
do nossa equipe de apoio técnico e de
engenharia da administração central
para que seja intensificada junto com
a supervisão das unidades de negócios
da Emac a verificação da qualidade dos
serviços de forma preventiva.
Fernando –
Acreditamos que ter uma
engenharia com foco na estruturação
dos projetos, apoiando as unidades de
trabalho em conjunto com a adoção
de melhores práticas e implementação
dos projetos no cliente, torna nossos
processos eficientes e referência no
mercado. O que pretendemos é con-
tinuar a agregar valor ao produto do
cliente e com isso todos ganham e nes-
se quesito, como se diz no futebol, “em
time que está ganhando não se mexe”.
Eu só complementaria essa frase com
aprimoramento, ou seja, se mexe para
melhorar e é isso que fazemos aqui
na Manserv, uma busca constante por
maior produtividade e lucros.
Renato –
Como as necessidades e
exigências de nossos clientes vêm
aumentando a cada dia, e com uma
maior dificuldade de contratação e
retenção de mão de obra competen-
te, a tendência é aumentar os custos
internos das empresas prestadoras
de serviços. Aqui, sempre há abertura
para a composição de propostas cus-
tomizadas, buscamos a otimização
dos recursos operacionais, sem afetar
os padrões de qualidade dos servi-
ços. Também aprimoramos constan-
temente a nossa área comercial para
garantir sucesso nas negociações.
Rodrigo –
Acredito que sim e desejo
que isto aconteça para um bem ge-
ral do mercado, pois caso contrário
muitas empresas não irão suportar os
baixos preços e a qualidade dos servi-
ços daquelas que permanecerem será
afetada. É necessário um equilíbrio no
contrato entre a contratante e a con-
tratada, e isto é muito saudável para
a qualidade da prestação do serviço
que está sendo executado.
Ronaldo –
Apesar da demanda estar
crescendo, não vemos uma grande
melhora nas margens dos contratos
de serviços. Como existe falta de pro-
fissionais qualificados no mercado,
Renato Rinaldi (Infralink) e Rodrigo Rosa (Centro Serviços)
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