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INFRA

Outsourcing & Workplace

GESTÃO DE PRAÇAS E PARQUES

 A administração de espaços públicos torna-se uma nova

oportunidade de gerenciamento na área de facilidades

PRAÇAS E PARQUES | 

por Alexandre Raith

A

reivindicação por mais áreas ver-

des, sobretudo nos centros urba-

nos, tornou-se uma bandeira levantada

por grande parte da população. Os am-

bientalistas não estão mais sozinhos,

e ganharam o apoio da sociedade em

geral, que luta pela criação de uma pe-

quena praça que seja em um terreno

abandonado ou mal utilizado no bairro

onde mora.

E há ainda aqueles mais visioná-

rios. As praças públicas podem ser um

local para se trabalhar ao ar livre. Este

é o conceito da Pracinha Oscar Freire.

Localizada na famosa rua homônima

de São Paulo, o espaço foi instalado em

uma rampa de acesso de um estaciona-

mento particular. Ao se inscrever, qual-

quer empresa ou pessoa pode passar

meio período trabalhando nas mesas

coletivas, com wi-fi gratuito. O projeto

faz parte da iniciativa da Reud Brazil

em parceria com o Instituto Mobilidade

Verde, uma ONG sem fins lucrativos.

“Estamos discutindo como em-

preendedores podem criar espaços

mais humanizados ao aproveitar locais

privados, para possibilitar que mais

pessoas possam conviver umas com

as outras. O objetivo é o de trazer as

pessoas para o espaço público, tornar

as ruas mais habitáveis, mais seguras e

sustentáveis”, afirma Lincoln Paiva, Pre-

sidente do Instituto Mobilidade Verde.

Outro projeto da ONG, ainda em

desenvolvimento, relaciona a ocupa-

ção do espaço público com mobilidade

urbana por meio do conceito de “urba-

nismo caminhável”. “O objetivo é o de

ampliar as áreas caminháveis através

de intervenções urbanas e ocupações

de espaços públicos. Isso significa tam-

bém levar trabalho, educação, saúde e

lazer para mais próximo das pessoas”,

explica Paiva.

Iniciativas de gestão urbana podem

fazer a diferença no que se refere ao

uso do espaço público, local comum a

todos onde a população tem a possibi-

lidade de desenvolver a consciência do

interesse coletivo. E ideias não faltam!

O projeto Centro Aberto, da Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano

de São Paulo, realizou transformações

urbanísticas na Praça do Ouvidor e nos

Largos São Francisco e do Paissandu.

O projeto pretende estabelecer

ações coletivas temporárias na cons-

trução de instrumentos para qualifi-

cação dos espaços públicos no centro

da cidade, por meio da retirada de gra-

des, instalação de mobiliário urbano

e programação cultural e esportiva. O

processo de elaboração das propostas

reuniu a sociedade civil e órgãos da ad-

ministração do município em um pro-

cesso colaborativo e participativo.

Parque Burle Marx em São Paulo possui modelo de gestão por OSCIP, onde 100% do dinheiro

arrecadado é revertido para a manutenção

Parque Burle Marx e Fundação Aron Birmann