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Outsourcing & Workplace
MINIMIZANDO CONTINGÊNCIAS
NA SEGURANÇA
SEGURANÇA SISTÊMICA |
por Antonio Celso Ribeiro Brasiliano*
VISÃO ESTRATÉGICA DOS RISCOS
Os empreendimentos deveriam
possuir planos que minimizassem os
efeitos dos riscos sobre eles. Esses pla-
nos são denominados protocolos de
respostas, em que o gestor de seguran-
ça, integrado com o facility da edifica-
ção, deveria construir cenários de riscos
possíveis de serem operacionalizados
e, a partir deles, elaborar respostas efe-
tivas para minimizar os impactos.
Portanto um projeto de segurança
para uma edificação tem de estar inte-
grado com todas as disciplinas da ope-
ração da edificação. Vejamos o que está
acontecendo hoje no Brasil, principal-
mente na região sudeste: temos uma
forte crise hídrica, que leva a uma crise
de energia, obrigando as edificações a
economizarem iluminação e por con-
sequência a exposição de segurança
aumenta. Estamos pensando em como
minimizar este efeito e ao mesmo tem-
po economizar energia? Ou simples-
mente estamos cortando a iluminação
em pontos estratégicos da edificação?
Infelizmente o que acontece é a função
do “gestor bombeiro”, aquele que só
apaga incêndio, sem se preocupar com
uma visão sistêmica e holística de todo
o processo.
A minimização dos riscos nas edi-
ficações está embasada em duas fer-
ramentas de gestão: cenários pros-
pectivos e análise de riscos. As duas
ferramentas deveriam compor uma es-
trutura de gestão integrada.
Os cenários de riscos são primor-
diais, pois transformam a “incerteza
total” em “incerteza parcial”. Este é o
objetivo da construção de cenários
prospectivos em segurança. Já a análi-
se de riscos visualiza as condições futu-
ras das operações da edificação frente
aos cenários identificados.
Importante salientar que embora
o risco acompanhe o homem e seja
inerente à sua natureza, os empreen-
dimentos deveriam observar e sentir
que as consequências em função da
concretização dos eventos podem ser
catastróficas para as operações, invia-
bilizando o empreendimento. A atua-
ção gerencial, hoje, convive com a im-
previsibilidade e com a ambiguidade.
E um dos elementos principais dessa
convivência é ter de tomar decisões ba-
seadas em informações incompletas e
ou em constante mudança.
A gerência de riscos em um em-
preendimento passa a ser uma ferra-
menta estratégica para mitigar e reduzir
a probabilidade de ocorrências negati-
vas; passa a ser também uma ferramen-
ta de vantagem competitiva, pois na
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