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Outsourcing & Workplace
AÇÕES ESTRATÉGICAS
EM MOMENTOS
DE CRISE
Diante da atual crise
de água e energia, facilities
adotam projetos que visam
à economia de recursos
e reduzam o impacto na
infraestrutura das empresas
ÁGUA E ENERGIA |
por Larissa Gregorutti
D
esde o início de 2014, o Brasil en-
frenta problemas por conta do risco
de escassez de água e o racionamento
de energia. A crise, todavia, não é novi-
dade e vem sendo alertada por especia-
listas desde 2001, quando por falta de
planejamento integrado e estratégico, o
País viveu o desabastecimento de água
e o apagão elétrico. “(...) o apagão levou
os brasileiros a economizarem energia e
a mudarem de comportamento. No en-
tanto, não houve a devida atenção para
a causa, que também fora uma grave
seca. Desde então, técnicos dos seto-
res de recursos hídricos, saneamento e
energia, organizações civis, instituições
públicas e privadas têm alertado os go-
vernantes e promovido fóruns nacionais
e internacionais sobre a escassez da
água”, afirmou Malu Ribeiro, Coordena-
dora da Rede das Águas da Fundação
SOS Mata Atlântica, em artigo publicado
com o título “Água: tragédia anunciada”,
onde destacou que o País, todavia, con-
tinua com índices altíssimos de consu-
mo e desperdício.
Agora, o Brasil enfrenta uma crise
ainda pior, atingindo três importantes
cidades para a economia e infraestrutu-
ra do País, que juntas reúnem um terço
do produto interno bruto e empregam
13 milhões de trabalhadores formais, se-
gundo dados da consultoria Urban Sys-
tems. São as cidades de São Paulo, com
11.895.893 habitantes; do Rio de Janei-
ro, com 6.453.682 habitantes; e de Belo
Horizonte, com 2.491.109 habitantes (se-
gundo estimativa do IBGE, em 2014).
Um levantamento feito no dia 22
de março – dia que se comemora o Dia
Mundial da Água -, demonstrou que o
principal reservatório que abastece São
Paulo, o Sistema Cantareira, atingiu
13,3% da sua capacidade total de água;
no Rio de Janeiro, a Represa de Paraibu-
na está com o volume de 46,46%; e em
Belo Horizonte, o Sistema Rio Manso al-
cançou 47,5%, valores que consideram
a reserva técnica de cada reservatório,
segundo dados divulgados pela Sabesp
(Companhia de Saneamento Básico do
Estado de São Paulo), ANA (Agência Na-
cional de Águas) e a Copasa (Companhia
de Saneamento de Minas Gerais), res-
pectivamente.