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16 INFRA

Outsourcing & Workplace

ESPECIAL 40+ SUSTENTÁVEIS

não estão sendo aplicados. O sistema

é utilizado apenas para atender as re-

clamações em vez de buscar melhor

eficiência energética. Há exemplos

inclusive que se desliga o sistema

de automação por ele ser complexo,

o operador acaba não entendendo

bem, o que se constitui prédios mo-

dernos, novos, que não funcionam”,

ressalta Borgstein.

Então é preciso proporcionar para

o mercado uma forma de acompa-

nhar e trabalhar com a eficiência du-

rante a fase de uso e operação.

Na parte de construção de um

edifício, por exemplo, é possível

escolher a localização e definir os

sistemas prediais que são mais eco-

nômicos no âmbito de eficiência

energética com antecedência, como

sistemas de iluminação e/ou ven-

tilação natural, a porcentagem de

abertura das fachadas etc. Mas na

operação, é o gestor quem define

uma série de características sobre o

desempenho daquele edifício.

É preciso realizar primeiramente,

segundo Borgstein, a coleta de dados

estatísticos, benchmarking para saber

o que é eficiente e o que não é e o por-

quê do aumento do consumo. Será

que a população do edifício aumen-

tou? É preciso comparar seu desem-

penho com tipologias, tecnologias e

usos semelhantes.

 Tem aqueles que inclusive desligam o

sistema de automação porque estava muito

complexo, o operador não entendia muito

bem, então são prédios modernos, novos,

que não estão funcionando 

Edward Borgstein

, Membro do Comitê Temático de Energia da CBCS

Edward

Borgstein,

membro

do Comitê

Temático

de Energia

da CBCS

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