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Outsourcing & Workplace
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não estão sendo aplicados. O sistema
é utilizado apenas para atender as re-
clamações em vez de buscar melhor
eficiência energética. Há exemplos
inclusive que se desliga o sistema
de automação por ele ser complexo,
o operador acaba não entendendo
bem, o que se constitui prédios mo-
dernos, novos, que não funcionam”,
ressalta Borgstein.
Então é preciso proporcionar para
o mercado uma forma de acompa-
nhar e trabalhar com a eficiência du-
rante a fase de uso e operação.
Na parte de construção de um
edifício, por exemplo, é possível
escolher a localização e definir os
sistemas prediais que são mais eco-
nômicos no âmbito de eficiência
energética com antecedência, como
sistemas de iluminação e/ou ven-
tilação natural, a porcentagem de
abertura das fachadas etc. Mas na
operação, é o gestor quem define
uma série de características sobre o
desempenho daquele edifício.
É preciso realizar primeiramente,
segundo Borgstein, a coleta de dados
estatísticos, benchmarking para saber
o que é eficiente e o que não é e o por-
quê do aumento do consumo. Será
que a população do edifício aumen-
tou? É preciso comparar seu desem-
penho com tipologias, tecnologias e
usos semelhantes.
Tem aqueles que inclusive desligam o
sistema de automação porque estava muito
complexo, o operador não entendia muito
bem, então são prédios modernos, novos,
que não estão funcionando
Edward Borgstein
, Membro do Comitê Temático de Energia da CBCS
Edward
Borgstein,
membro
do Comitê
Temático
de Energia
da CBCS
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