Revista Infra Novembro 2017

de um projeto são detalhadas em forma de diagrama, apresentam todas as me- tas a serem alcançadas e todas as datas de entrega. Este sistema ainda é muito utilizado dentro das empresas, mas seu grande problema, segundo Sutherland, autor do livro Scrum: a arte de fazer o dobro do trabalho na metade do tempo, publicado em 2014, é que ele nunca dá certo. Seja porque o projeto fica parado em algum departamento da empresa esperando aprovação interna, porque não cumpre prazos ou ultrapassa o or- çamento estipulado, a realidade é que as tarefas estipuladas no diagrama de Gantt funcionam apenas no papel. Marcelo Leite Barros, Scrum Master e Agile Coach da Lambda3, consultoria de desenvolvimento de software, co- nhece bem a realidade do mercado antes e após o método Scrum. “Como analista de sis- temas, eu já trabalhei no desenvolvimento de um projeto que passou por todas as etapas de planejamento, e depois de um ano de execução, ao apresentar o produ- to final ao cliente, ele disse que estava tudo errado e não era aquilo que ele queria. Então, teve umdesgastemuito grande da empresa contratante, pois eles tiveram que renegociar um contrato que estava praticamente pago, pois estava no final do projeto”. Nessa época, Barros explica que ainda não trabalhava com as es- tratégias de agilidade, e que se conhecesse o método do Scrum, aquele projeto com certeza seria realizado de modo diferente, al- cançando melhores re- sultados. Nome que teve ori- gem no esporte, com- parava o trabalho de equipes a um time de rúgbi, sendo que as melhores equi- pes agiam como se estivessem em um scrum: tática utilizada quando a bola é passada pelo time conforme ele avança, em unidade, pelo campo. Neste contex- Marcelo Leite Barros, Scrum Master e Agile Coach da Lambda3 Divulgação

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