Revista Infra Julho/Agosto 2019

117 INFRA Outsourcing & Workplace necer velocidades muitas vezes acima do 4G, é necessário contar com mais base stations dentro de uma área com maior densificação. As operadoras de redes móveis começaram promoven- do a densificação de suas redes com tecnologias 3G e 4G por meio da se- torização e acrescentando Sistemas de Antenas Distribuídas (em inglês, Distributed Antenna System – DAS) e small cells. O processo de densificação tam- bém exige soluções mais sofisticadas de infraestrutura de cabeamento para fronthaul, backhaul e energia. Para a implementação do 5G, será necessário aumentar a capacidade por quilômetro quadrado e incluir mais espectro pelas torres existentes. Logicamente há um limite e o jeito mais interessante de fa- zer isso é adicionar mais small cells. Um grande desafio emmatéria de infraes- trutura hoje para o 5G é o fato de que as torres estão cheias de equipamentos. A indústria precisa encontrar formas de evoluir esses sites para acomodar os equipamentos 5G sem ocupar mais espaço, ou seja, sendo possível ter mais equipamentos na mesma estrutura. Em termos de virtualização, vere- mos cada vez mais as redes evoluírem para estruturas programáveis, flexíveis e construídas com base em software, permitindo executar todo tipo de apli- cativo no hardware utilizado. À medida que as RAN Centralizadas (em inglês, Centralized Radio Access Network – C- -RAN) se converterem em Cloud RANs, as operadoras poderão gerenciar a infraestrutura na nuvem de qualquer lugar. Uma vez centralizadas as Uni- dades de Banda Base (BBUs), elas po- dem ser redesenhadas e reduzidas para concentrarem-se em processamentos específicos mais complexos. A virtualização de células com C- A indústria precisa encontrar formas de evoluir esses sites para acomodar os equipamentos 5G sem ocupar mais espaço, ou seja, sendo possível ter mais equipamentos na mesma estrutura Para atingir os objetivos na área do 5G, processos como densificação, virtualização e otimização de redes convergentes são essenciais -RAN permite que as operadoras reuti- lizem de maneira dinâmica e eficiente um recurso escasso e caro, que é o espectro. Com a mudança para uma rede RAN/ORAN com total interoperabi- lidade e aberta, as operadoras podem atingir seus objetivos. A Open-RAN/ ORAN é mais que uma atualização, é uma plataforma para uma nova ma- neira de fazer negócios. E a otimização da rede é outro com- ponente estratégico para a adoção de 5G. Ela se refere ao design e implan- tação para um desempenho superior, com maior eficiência em toda a rede convergente, do espectro de eficiência à implementação de balanceamento de carga virtualizado, de small cells com maximização do espaço a backhaul com eficiência energética. O caminho rumo ao 5G é promis- sor, permitindo às operadoras de re- des móveis, além de oferecemmaiores velocidades, aprimorar a eficácia de implementação, maior flexibilidade de serviço e oferta de novos usos (e fontes de receita).

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