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INFRA
Outsourcing & Workplace
Para o futuro, também
estamos pensando
em controlar o ar
condicionado e outros
equipamentos através
da mesma tecnologia
sentar algumas lacunas. Uma esta-
ção de trabalho que fosse usada às
20h por um advogado, por exemplo,
para terminar um trabalho e en-
tregar no tribunal no dia seguinte,
acendia a laje inteira de mil metros
quadrados de escritório.
Após estudar a alternativa do
LED, que naquele momento era in-
viável financeiramente dado o alto
investimento para 42 unidades da
empresa espalhadas pelo Brasil,
a equipe do Gerente Arnaldo Bor-
gia decidiu dar uma chance para a
lâmpada tradicional. Foi quando
encontrou, em uma empresa ame-
ricana (que tem representação no
Brasil), a saída para trazer mais efi-
ciência e sustentabilidade, aprovei-
tando a infraestrutura já existente
da edificação.
A estratégia foi utilizar interrup-
tores wireless. Ou seja: que pos-
suem ummicrogerador interno, que
quando acionado gera um pulso
de energia que ativa um transmis-
sor de rádio. O sinal comanda uma
pequena central, que pode ser ins-
talada sobre o forro ou no vidro do
próprio ambiente do escritório, que
faz o controle de seis a dez luminá-
rias por vez.
“Decidimos compartilhar a res-
ponsabilidade com o usuário, que
agora é capaz de ligar e desligar o
seu nicho de trabalho, quando ne-
cessário. O sistema também não
necessita de bateria, por gerar a sua
própria energia no ato de acionar o
botão. E ainda permite estabelecer
a programação da iluminação. No
nosso caso, cada vez que o usuá-
rio aciona o botão fora do horário
de trabalho essas lâmpadas ficam
acesas por uma hora, necessitando
que ele repita o movimento caso
queira permanecer no local”, expli-
ca. Isso ajuda a reduzir o desper-
dício, até mesmo proveniente do
esquecimento do ato de apagar as
luzes. Às 19h a central envia uma
mensagem para que todos os an-
dares sejam apagados.
Embora os custos de implanta-
ção tenham sido altos (R$ 440 mil),
o que estava por traz disso ia muito
além. Por isso, comparando o antes e
o depois, chegou-se à conclusão (ba-
seada em dados financeiros reais) de
que valia a pena. Tanto que a econo-
mia de energia já se mostra na casa
dos 30%, com payback emmenos de
dois anos. Sem falar no aumento da
vida útil das lâmpadas e, consequen-
temente, na redução drástica dos
custos commanutenção.
Um sucesso, o projeto ganhou
magnitude global dentro da com-
panhia. Já está sendo implementa-
do na matriz em Nottingham, per-
to de Londres, e certamente vai se
espalhar pelas demais unidades de
escritórios, segundo Borgia. “Para
o futuro, também estamos pensan-
do em controlar o ar condicionado
e outros equipamentos através da
mesma tecnologia”, adianta ele.
A solução sustentável para a
implantação do seu próximo
projeto corporativo
