Revista Infra maio 2014 - page 9

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INFRA
Outsourcing & Workplace
 sem a propriedade, a infraestrutura
e os serviços, não existe a operação e,
consequentemente, o produto final 
C
riatividade, ousadia, pioneirismo
e transformação são palavras que
definem muito bem a TV Globo. Nesses
quase 50 anos de atividades, a maior
emissora do País não cansou de se re-
novar – linha de atuação que ganhou
maior evidência, no início de 2013, com
o anúncio de Carlos Henrique Schroder
como diretor geral. Até então, o execu-
tivo respondia pelo Departamento de
Jornalismo e Esportes.
Atualmente, a estratégia é fazer com
que a emissora esteja mais perto do seu
público por meio da interatividade. As
mudanças, que vêm ocorrendo de for-
ma sistêmica, já são conferidas pelos te-
lespectadores: a exemplo da atualização
do design da marca (que perde o cinza
metálico e se apresenta branca, com tra-
ços limpos, cores vivas e emmovimento,
para representar uma empresa emsinto-
nia com a sociedade e como seu tempo)
e do programa de relacionamento “Vem
aí”, que reforça as novidades quanto à
programação. É a Rede Globo procuran-
do maneiras sempre inovadoras de re-
forçar seu compromisso e sua vocação
de informar, divertir e contribuir para a
educação do seu público.
Entre o grupo que compõe a Direto-
ria Executiva de Schroder, está a Dire-
toria Geral de Planejamento e Gestão,
nas mãos de Rossana Fontenele, que
engloba, entre outras, a área Patrimô-
nio e Serviços – esta última comandada
desde setembro por Maurício Gonzalez,
nosso entrevistado. Administrador de
empresas com MBA em Gestão Empre-
sarial pelas renomadas Kellogg School
of Management (Chicago, Estados Uni-
dos) e Fundação Dom Cabral, o executi-
vo levou para a TV Globo a experiência
de mais de três anos na Diretoria de
Patrimônio e Logística da Oi/Telemar,
onde também participou do startup da
empresa de telefonia.
Sua firmeza nas atitudes e palavras
ficou logo evidente durante o bate-
-papo exclusivo com a INFRA, no início
de abril. Fomos recebidos em um dos
prédios da empresa, no bairro carioca
do Leblon, onde o executivo nos con-
tou como a sinergia com as demais di-
retorias é fundamental para atender as
complexidades e exigências do core bu-
siness. Afinal, como ele mesmo ressal-
ta, “sem a propriedade, a infraestrutura
e os serviços, não existe a operação e,
consequentemente, o produto final”.
No dia a dia, administram e intera-
gem as estruturas da empresa, incluin-
do aí os conhecidos Projac (abreviatura
de Projeto Jacarepaguá-RJ, como é co-
nhecida a Central Globo de Produção),
o complexo do Jardim Botânico, os pré-
dios corporativos entre outros, localiza-
dos em cidades como São Paulo, Rio de
Janeiro, Recife, Brasília e Belo Horizon-
te. Na entrevista a seguir, o leitor confe-
rirá, por exemplo, que cada propriedade
e serviços possuem demandas, indica-
dores e procedimentos únicos, adequa-
dos a sua vocação. Fazer desta gestão
algo ágil, eficiente e economicamente
viável é revelar uma área viva, pulsante,
em movimento – como a própria Globo
quer ser vista a partir de agora!
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