Revista Infra junho 2014 - page 8

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Outsourcing & Workplace
ENTRE A VIDA E A MORTE
 Com demanda crescente, áreas de facilities no setor hospitalar
enfrentam o desafio de reduzir custos e alavancar recursos em um
mercado cada vez mais exigente e competitivo e no qual os erros não
oneram apenas as planilhas financeiras. Eles podem custar vidas
MERCADO – Hospital | 
por Paula Caires
O
compromisso com a vida é o
preceito dos profissionais que
dedicam anos de estudo à medicina.
Mas assim como eles, o profissional
de facility que se propor a trabalhar
na área, automaticamente, assume
tal compromisso. Suas ações podem
ser a diferença entre a vida e a morte.
Por essa razão, José Cleber do Nasci-
mento Costa, diretor geral do Instituto
Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano (INDSH) coloca entre os prer-
requisitos do profissional “motivação
e entendimento de que seu trabalho
salva vidas”. Humberto Rodrigues da
Mata, gerente de manutenção do Hos-
pital Sírio Libanês, traz consigo essa
preocupação ao longo dos seus dez
anos de atuação no setor. Engenheiro
mecânico especializado em adminis-
tração de empresas e gestão da saúde,
ele se orgulha ao declarar: “Com certe-
za, temos a função de médico”.
Prova disso é o conceito citado pelo
arquiteto Jorge Escobar – o evidence
basement design, ou seja, o projeto
“baseado em evidências”: um exem-
plo é o resultado de um estudo inglês
que mostrou que o paciente de UTI
que tem uma visão do ambiente exter-
no tem uma recuperação até 70% mais
rápida. Desde a concepção do espaço
Vista aérea do Hospital
Albert Einstein: uso
estratégico da tecnologia
a favor da operação e
até como suporte para a
prática médica
até os itens de preservação e manuten-
ção são cruciais.
Segundo Rodrigo Roveri, gerente de
engenharia da Infralink Facilities Ser-
vices – empresa do Grupo Brasanitas,
que atua no segmento de prestação de
serviços de manutenção em infraestru-
turas prediais: “Todas as atividades de
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