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74 INFRA

Outsourcing & Workplace

O SETOR DE

SERVIÇOS EM

TEMPOS DE

MUDANÇAS

 6º CONETT

realizado em São Paulo

recebe empresários

representantes do setor de

toda a América Latina

6º CONETT | 

por Larissa Gregorutti

G

randes transformações vão aconte-

cer nos setores de trabalho tempo-

rário e terceirizado nos próximos cinco

anos. Essa é a perspectiva apresentada

pelos palestrantes do 6º CONETT – Con-

gresso Nacional das Empresas de Tra-

balho Temporário Recursos Humanos

e Serviços Especializados. Evento rea-

lizado pelo Sindeprestem – Sindicato

das Empresas de Prestação de Serviços

a Terceiros, Colocação e Administração

de Mão de Obra e de Trabalho Tempo-

rário no Estado de São Paulo –, com o

apoio da Fenaserhtt – Federação Na-

cional dos Sindicatos de Empresas de

Recursos Humanos, Trabalho Tempo-

rário e Terceirizado –, em parceria da

CLETT&A – Confederação Latino-ameri-

cana de Agências Privadas de Emprego

–, entre os dias 25 e 26 de setembro no

Hotel Grand Mercure, em São Paulo.

Dentre as mudanças apontadas, a

primeira aconteceu na abertura do con-

gresso, com a assinatura do termo de

compromisso que visa ampliar o prazo

para que empresas dos setores possam

cumprir com a chamada Lei de Cotas

(Lei n. 8.213, de 24 de julho 1991), para

inclusão de pessoas com deficiência e

habilitados no INSS no mercado de tra-

balho.

Segundo Vander Morales, Presiden-

te do Sindeprestem e da Fenaserhtt a

legislação é muito rigorosa nesse sen-

tido. “Nós não somos contra a lei, é que

o nosso setor temmuita dificuldade em

cumprir a cota, pois o setor terceirizado

são pessoas que trabalham no cliente,

e não é só a vontade da empresa em

cumprir, mas principalmente a vonta-

de do cliente em aceitar contratar um

funcionário com deficiência, e normal-

mente o cliente não aceita.”

Pacto assinado pelo Superinten-

dente da SRTE/SP – Superintendência

Regional do Trabalho e Emprego – Luiz

Antônio de Medeiros; o próprio Morales;

e José Carlos do Carmo, Auditor Fiscal

do trabalho, representando o Projeto

Estadual de Inserção de Pessoas com

Deficiência no Mercado de Trabalho

da SRTE/SP, o termo de compromisso

tem vigência de dois anos e a adesão é

facultativa, válida somente para as em-

presas associadas ao Sindeprestem.

“A legislação brasileira sobre rela-

ções de trabalho é muito grande e deta-

lhista, não tem nenhuma flexibilidade.

É impossível para qualquer empresa

cumprir com todas as leis do trabalho,

por melhor que ela esteja. O nosso ob-

jetivo não é multar, é corrigir problemas

encontrados, por isso este pacto veio

para facilitar o cumprimento das cotas”,

discursou Medeiros.

Outras perspectivas e desafios dos

setores para os próximos cinco anos

conforme Maurice Braunstein, Diretor

Jurídico e Presidente do Conselho Con-

sultivo do Sindeprestem, estão na pos-

sibilidade do crescimento industrial na

América Latina.

Fotos Divulgação

Vander Morales e

Maurice Braunstein do

Sindeprestem e Paulo

Lofreta da Cebrasse