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INFRA

Outsourcing & Workplace

Segundo Daniel Linhares, Diretor de

Gente e Gestão do Grupo CBO – área

responsável pelos departamentos de

RH, Qualidade, Processo, Administrati-

vo, TI e Comunicação –, três variáveis

foram decisivas do processo: custos de

Real Estate, possibilidades do espaço

e localização.

Neste último item, valeu a pena

manter o endereço que já era referência

para os funcionários, clientes e fornece-

dores. Já a flexibilidade do layout per-

mitiu aos acionistas implementar uma

característica comum de todos os seus

demais negócios: aproveitar todas os

pontos positivos do open space – aco-

modar mais pessoas sem precisar lan-

çar mão de mais andares, e sem deixar

de lado o conforto e o bem-estar dos

colaboradores. “Acreditamos nessa cul-

tura de aproveitar melhor o espaço de

trabalho, sem barreiras, que traz mais

dinamismo, proximidade, informalida-

de e melhor compartilhamento das in-

formações”, explica Linhares.

Ao renunciar às salas compartimen-

tadas, o Grupo CBO cresceu de 40 para

75 posições de trabalho, sem falar no

upgrade em salas de reuniões, uma ne-

cessidade vital para a empresa. Antes,

elas eram apenas três, e hoje são cin-

co formais (fechadas por divisórias em

vidro adesivado), além das informais,

que também poderão ser aproveitadas

no futuro como “pulmão”, se houver

necessidade de crescimento da equipe.

Os únicos departamentos que ganha-

ram mais privacidade, digamos assim,

foram a diretoria e o jurídico, dada a

natureza das atividades.

Completam a estrutura do escritório

de 700 m

2

: uma sala de descompressão e

um consultório médico onde atua o pes-

soal de Recursos Humanos. São espaços

extremamente importantes para o core

business, uma vez que o profissional ma-

rítimo obedece a uma escala de trabalho

de 28 dias no mar e 28 dias em terra.

Vale mencionar que essa rotina,

principalmente durante o confinamen-

to, impõe ao trabalhador um estilo de

vida bimodal, com cíclicos afastamen-

tos prolongados da família e da vida

social urbana. Por isso, a CBO confere

tanta atenção à estrutura dentro e fora

das embarcações. Nos navios, a dieta é

controlada por um nutricionista e a tri-

pulação participa de palestras que en-

fatizam conceitos de segurança e bons

hábitos alimentares. A prática de exer-

cícios também é estimulada, já que as

embarcações contam com miniacade-

mias de ginástica. Já no escritório, a

empresa vai bem além do que exige a

legislação e desenvolve um programa

de apoio aos familiares dos marítimos,

com atendimento de psicólogos, médi-

cos e terapeutas.

Outro ambiente que ganhou desta-

que foi a recepção. O ponto alto, segun-

do a arquiteta Julia Moreira, que assina

o projeto, são as vitrines com as ma-

quetes das embarcações, além da logo-

marca que evidencia as cores do Grupo:

o azul e o laranja. Para o Coordenador

Administrativo, Geraldo Vieira de Melo,

“essa era uma estratégia importante no

pontapé inicial de se criar uma identi-

dade para a nova CBO, e distanciá-la do

acionista anterior”.

Sempre pronto para enfrentar os

desafios que a área de Facility Manage-

ment pode impor no dia a dia, o admi-

nistrador contou à

INFRA

sobre a sua

trajetória na companhia. Com trinta

anos de casa, ele chegou como contínuo

e hoje gerencia não só esta sede, como

uma base em Macaé, além das fábricas

e estaleiros, que juntos totalizam 107 mil

m

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de área construída. Estão sob a sua

responsabilidade os contratos de segu-

rança, limpeza, manutenção e frotas,

sem falar o gerenciamento da implan-

tação do escritório junto à Informov Rio.

O entusiasmo diante do novo am-

biente de trabalho fica evidente ao

trocar as primeiras palavras com o Fa-

cility – que no caso é um espelho dos

Poltronas coloridas e sofá

conferem toque despojado à

área para reuniões rápidas