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Outsourcing & Workplace
NA PALMA DA MÃO
Com os aplicativos
de chamada de táxi, a
locomoção ficou mais fácil e
os seus sistemas corporativos
eliminaram grande parte
da burocracia do controle
de tráfego de funcionários
GESTÃO DE TAXI |
por Vânia Lobo
D
o ano passado para cá os aplica-
tivos de táxi ganharam o mundo
corporativo e as empresas desenvol-
vedoras, que viram nesse mercado
um enorme potencial de aplicação da
ferramenta, têm visto os números de
adeptos crescerem. Afinal, ela despon-
tou como uma facilitadora de um pro-
cesso que, na rotina das companhias
e especialmente daquelas com grande
número de funcionários, eliminou a
papelada e diminuiu a burocracia e os
controles na administração do trans-
porte de pessoal.
Em 2014, o Brasil somou 280,73 mi-
lhões de linhas ativas de telefonia mó-
vel, segundo a Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações), um número que
aponta não só o quanto o brasileiro gos-
ta de falar ao celular, mas que também
amplia as oportunidades de consumo
de serviços que estejam, literalmente,
disponíveis na palma da sua mão.
Empresas como a de rádio táxi Coo-
pertax apostaram no desenvolvimento
de um aplicativo e estenderam o servi-
ço de chamada de táxis via celular tam-
bém para as corporações. Hoje, 50%
dos seus atendimentos, em São Paulo
e em várias cidades brasileiras onde
mantêm parceiros, são solicitados via
aplicativo, e essa porcentagem inclui
mais de duas mil empresas.
Cinco mil taxistas chegam a usar o
aplicativo da companhia, segundo Da-
niel Sales, Diretor-presidente. Os rádio
táxis e os sistemas de reembolso direto
do funcionário ainda detêm uma boa
fatia da prática nas empresas, mas isso
não inibiu a cooperativa de investir no
aplicativo, que foi desenvolvido em
2010 pela Taxi Digital.
O aplicativo de táxi com plataforma
específica para o corporativo tem se re-
velado um produto vantajoso para as
empresas investidoras. Cada contrato
assinado representa um número multi-
plicado de usuários ao mês.
A 99Taxis lançou seu app em 2012.
O Diretor Paulo Veras e seus dois sócios
resolveram investir no negócio depois
de observarem que havia deficiência de
transporte, com muita gente procuran-
do carro e vice-versa. “A oferta era mui-
to ineficiente. Com os aplicativos, isso
mudou porque dá para rastrear a frota
pela cidade. Ele permite uma solução
perfeita porque o usuário encontra to-
dos os táxis que estão por perto, e para
o taxista, traz a grande vantagem de
não deixá-lo rodando sem passageiro”.
Primeiro, a empresa lançou seu
aplicativo para o consumidor e, no ano
passado, passou a oferecer também o