Revista Infra Junho 2013 - page 15

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INFRA
Outsourcing & Workplace
A divisão de mercado entre os pro-
dutos utilizados nos sistemas brasileiros
de segurança é de 90,9% destinado a
instalações empresariais e institucio-
nais, e 9,1% utilizados em imóveis resi-
denciais. A maior participação de mer-
cado (39,6%) corresponde ao segmento
de videovigilância; 20,8% a controle de
acesso; 19,2% a sensores; 10,4% a siste-
mas de detecção contra incêndios e 10%
para outros tipos de artigos eletrônicos.
Planejando a segurança
Para o especialista em segurança
Jorge Lordello, houve uma mudança
muito grande na mentalidade dos ges-
tores que, como reflexo da violência,
perceberam a necessidade de discutir
o assunto e realizar um planejamento
para a segurança nas empresas.
Há alguns anos não havia nenhu-
ma área específica para lidar com o
assunto. Hoje, na maioria das compa-
nhias existe um rígido esquema de se-
gurança, planejado por profissionais
especializados que realizam a proteção
patrimonial, bem como a dos executi-
vos e das informações empresariais”,
diz Lordello. Em relação a esse último
tipo de serviço, a Alog Data Centers,
empresa que atua no segmento de
hos-
ting
gerenciado, e pelo fato de cuidar
das informações de clientes, reforça a
própria segurança tendo prédios-cofre
no Rio de Janeiro e em São Paulo com
o que existe de mais moderno em ter-
mos de segurança de ambiente.
A entrada dos edifícios da Alog é
composta por duas portas blindadas
de quatro toneladas, com os recepcio-
nistas protegidos atrás de vidros à pro-
va de balas. O acesso aos prédios preci-
sa ser previamente autorizado e é feito
por crachás magnéticos e por sistemas
de biometria. Toda a infraestrutura é
monitorada por câmeras de vídeo com
detecção de movimento e gravação. Os
setores de data center possuem siste-
mas de detecção prematura de incên-
dio e de extinção.
O papel do gestor de segurança
é conseguir acompanhar o mercado,
tanto em relação à tecnologia, quanto
a serviços ostensivos – como pessoas
–,
para que realmente haja essa sensa-
ção de segurança, que não é mais um
luxo, e sim uma necessidade”, ressalta
Wellington Abrête Pinto, líder de Segu-
rança Multicampi do Centro Universitá-
rio UniBH.
Das telonas para a vida real
A evolução da tecnologia nos siste-
mas eletrônicos de segurança reforça
a ideia de que a vida começa a imitar
a arte, mais precisamente os filmes de
ficção científica. Nos dias de hoje já é
possível, por meio dos recursos de DVR
(
digital vídeo record
)
numa empresa,
definir o fluxo de pessoas e veículos ou
ser alertado em casos de aglomerações
ou pânico. Na linha dos sistemas de
controle de acesso, muita coisa tam-
bém mudou: os cartões que antiga-
mente serviam apenas para liberar ou
bloquear a passagem por catracas e
portas ganharam inteligência e, agora,
podem abranger controles diversos.
A integração de toda essa tecnolo-
gia gera ganho de performance e oti-
mização da força de trabalho, permitin-
do controles detalhados do consumo
de energia, elevadores, sistema de ar
condicionado, detecção e combate a
incêndio. Não são raros os casos em
que os custos com seguro caíram sen-
sivelmente após a implantação de um
sistema bem projetado. Porém, o inves-
timento pode ser totalmente perdido
se o fator humano não for levado em
O sucesso da segurança patrimonial na
UniBH é resultado de esforços conjuntos
de todas as áreas, principalmente dos
estudantes e colaboradores
Fotos Divulgação
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