Revista Infra Junho 2013 - page 16

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INFRA
Outsourcing & Workplace
conta. “Não devemos esquecer que os
sistemas, por mais evoluídos, sempre
precisarão de um operador, que deve
ser capacitado e constantemente trei-
nado”, afirma Wellington.
Jorge Lordello concorda e lembra
que “para criar um ambiente de segu-
rança eficaz, é necessário um conjunto
de ações, que vai desde um trabalho
de análise de risco até a contratação
de profissionais especializados. Não
adianta apenas investir em aparelhos
de vigilância. O trabalho humano é es-
sencial”, afirma.
Por onde começar
O que a empresa deve, então, levar
em consideração ao contratar um ser-
viço de segurança? Segundo especia-
listas, o passo inicial é conhecer o risco
da empresa, ou seja, o que ameaça esse
patrimônio, uma vez que as ações de se-
gurança vão dedicar-se, predominante-
mente, à redução da oportunidade para
o agente. “Na segurança patrimonial,
por exemplo, é dessa análise que virá a
decisão por implantar ou aprimorar um
sistema de CFTV, a definição dos postos
e rondas para vigilantes, políticas de
controle de acesso ou revistas de fun-
cionários”, explica o gestor do UniBH.
Porém, não há formula mágica para
criar um ambiente de segurança real-
mente eficaz. Para os especialistas, o
ideal é integrar esforços em diversos
setores, como equipamentos físicos e
eletrônicos; normas procedimentais
pré-estabelecidas, principalmente para
controle de acesso de pessoas, merca-
dorias e veículos; fiscalização do cum-
primento dessas normas; treinamento
dos funcionários da área de portaria e
vigilância; e conscientização de segu-
rança dos colaboradores.
Nós trabalhamos com muitas solu-
ções de segurança em prol de um siste-
ma preventivo e é de suma importância
fazer uso de equipamentos de ponta e
estratégias de monitoramento adequa-
das para cada local de forma persona-
lizada. Hoje em dia podemos trabalhar
com uma ampla gama de softwares
para câmeras disponíveis no mercado,
que aumentam a eficiência dos planos
de segurança ao fazer contagem de
pessoas, identificação de rostos e até
de situações de risco com abandono de
objetos suspeitos, por exemplo. Assim,
nos raros casos em que o infrator não
se sinta inibido com a presença das câ-
meras, pode-se contar com o registro
do software para encontrá-lo de forma
ágil e eficiente”, afirma Alexandre No-
vakoski, vice-presidente de Projetos da
Seal Telecom, empresa especializada
na implantação e dimensionamento de
sistemas convergentes para comunica-
ção presencial e à distância.
Trabalho conjunto
Por se tratar de um sistema integrado,
a segurança empresarial não depende
apenas de um departamento específico
na empresa. Deve envolver todos os fun-
cionários e todos os setores e usuários.
No momento em que você consegue
conscientizar os colaboradores e fazer
com que eles se sintam parte do sistema
de segurança da empresa, eles podem
ser orientados e estimulados a contribuir
com sua melhoria, o que pode reduzir os
custos com essa questão. Essa participa-
ção ativa é fator-chave para o sucesso de
qualquer sistema”, completa Wellington,
Wellington Abrête Pinto,
líder de Segurança
Multicampi do Centro
Universitário UniBH
Divulgação
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