Revista Infra Junho 2013 - page 58

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INFRA
Outsourcing & Workplace
buscando onde o Real Estate e o Busi-
ness podem chegar numa solução mais
econômica. O objetivo é evitar viagens,
alugar menos espaços fora do site e dis-
por cada vez mais das tecnologias dis-
poníveis. Participar de uma conferência
virtual com o Cisco TelePresence, Mi-
crosoft Lync, Microsoft Roundtable (vi-
são de 360 graus de quem está na sala),
por exemplo, é tão real quanto estar na
frente do seu interlocutor em uma reu-
nião. Há ainda as
Flexible Printings
(
im-
pressoras no sistema web) – tudo com
o foco de otimizar a estratégia com o
capital gasto.
Desafios de um futuro
bem próximo
Consultor, escritor e comentarista
especializado em workplace,
Philip
Ross
(
CEO da Unwork), questionou se
esse pedaço de madeira [referindo-
-
se às estações de trabalho] significa
tanto. Se na época dos nossos avós só
conseguíamos desempenhar um bom
trabalho atrás de uma mesa, hoje vi-
venciamos outras tantas experiências.
Segundo ele, nos próximos 10 anos, ve-
remos a morte do telefone fixo e o desa-
parecimento do papel . Por outro lado,
teremos como desafio a gestão do fluxo
digital. Videoconferência, nuvem, co-
nectividade serão os novos jargões do
ambiente corporativo, cuja demanda é
por maior segurança, confiabilidade.
Veja: a própria inteligência predial
deveria estar na nuvem.
Tiago Angelo
Alves
,
diretor-executivo para a América
do Sul – Global WorkPlace Solutions –
da Johnson Controls, defende que as
tecnologias permitem o acompanha-
mento on-line do dia a dia da operação
dos equipamentos prediais. Mas que, no
geral, as informações estão dispersas.
Porque, então, não colocar a inteligên-
cia predial na nuvem? De acordo com
o executivo, as organizações ainda não
aprenderam a tirar proveito da vanta-
gem que têm em mãos. Os dados/infor-
mações estão escondidos nos sistemas.
Já existe um sistema de inteligência
desenvolvido pela JC que consegue
mostrar o que existe de disponível nos
espaços. Os dados serão a base para se
pensar em aumentar pessoas ou reduzir
espaços de trabalho, por exemplo. “Há
opções para o workplace, como senso-
res de mesas, que em tempo real apon-
tam para a melhor utilização do espaço.
Também há outros benefícios para a
gestão da propriedade e dos espaços de
trabalho”. Um case apresentado por ele
mostrou como integrar 272 softwares
em uma única plataforma, com indica-
dores consolidados sobre os espaços e
edificações.
Para Philip Ross, a tecnologia emer-
ciativa que existe é conhecida como:
Paperless Initiative
.
Ou seja: não há es-
paço para guardar papel. “Mas isso é
possível?” – muitos devem ter pensado
durante a apresentação. Depende da
cultura, da essência da empresa, afir-
mou o gerente. E tem dado muito certo.
É só visitar o escritório e perceber que,
apesar de ninguém ter mesa fixa de tra-
balho, ainda há 42% de vacância (glo-
bal) das estações de trabalho.
Governança permeada
pela tecnologia
Outro exemplo de companhia que
abraçou a mobilidade em seus espa-
ços de trabalho há bastante tempo é
a Accenture. Desde 1998, ela utiliza o
hoteling completo (onde ninguém tem
sala). A tecnologia móvel é aplicada
a uma força de trabalho de 257 mil
profissionais no mundo, sendo 19 mil
só no Brasil, e alcança três bases de
gestão: real estate process, workplace
design standard e operation & services
standards.
Milton Jungmann
,
Managing Direc-
tor da Accenture Workplace Solutions,
mostrou como este formato funciona.
Há ummix de opções que integra desde
ambiente funcional e não hierárquico,
trabalho remoto, escritórios virtuais até
design e espaços de escritórios, sempre
Philip Ross
Tiago Angelo Alves
Milton Jungmann
Fotos Cassiana Monteiro – Rodrigo Alves Fotografia
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