Revista Infra outubro 2014 - page 16

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Outsourcing & Workplace
de emissão de poeira, doação da ma-
deira das árvores retiradas do entorno
a artesãos, reuso da água de chuva e
captação de energia solar para geração
de energia elétrica.
Após a inauguração, a administra-
ção ficou sob a responsabilidade das
construtoras Construcap-CCPS, Egesa
e HAP Engenharia, que firmaram uma
parceria público-privada com o Gover-
no do Estado. Em troca do investimen-
to, a empresa tem a permissão de ex-
plorá-lo comercialmente por 25 anos.
Uma área de 5,2 mil m
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destinada
à instalação de 60 bares e lanchonetes
faz parte deste campo de exploração. A
venda dos 2 mil assentos dos 98 cama-
rotes também é uma alternativa de au-
mentar o rendimento do estádio. Para
o público externo que trabalha, estuda
ou mora na região, a administradora
oferece espaços de conveniência e la-
zer destinados à operação de terceiros.
“Abrir um estádio e dar conforto,
segurança, alimentação, orientação e
atender a todos são grandes desafios.
Na maioria dos eventos, recebemos o
público de uma cidade de médio por-
te e precisamos tratá-lo bem”, afirma
o gerente de operações. “A gestão do
estádio passa por várias etapas. Há
quem imagine que é somente abrir o
portão e depois fechar que está tudo
resolvido. Temos atividades que vão
desde áreas burocráticas, como finan-
ceira e contábil, administração de pes-
soas e equipamentos, até a gestão do
evento em si”, completa.
O gerenciamento no Minas Arena
conta com equipes que trabalham dia-
riamente na conservação e manutenção
do estádio, sobretudo nos intervalos en-
tre os eventos realizados. Segundo Bra-
ga, ações preventivas e corretivas são
formas de garantir qualidade ao público.
Para isso, existe uma programação regu-
lar, comuma equipe de limpeza de cerca
de 60 pessoas. Já a lavagem da fachada
é realizada mensalmente.
A segurança patrimonial fica por
conta do monitoramento de 364 câme-
ras, algumas delas com possibilidade
de aproximação de até 36 vezes. “Todo
esse equipamento nos auxilia para a
identificação de qualquer anormalida-
de, seja em eventos ou no dia a dia. O
policiamento atua sob demanda e, em
caso de algum conflito que a nossa se-
gurança privada não consiga resolver,
a Polícia Militar é acionada. Isso, claro,
sempre visando à segurança do públi-
co”, explica Severiano Braga.
ITAIPAVA ARENA PERNAMBUCO
O novo estádio pernambucano –
sim, ele foi construído do zero –, tem
capacidade para 46 mil pessoas. Mas os
que preferem exclusividade podem re-
servar um dos 102 camarotes, com 4,5
mil assentos. Alugar espaços privativos
para reunir amigos em um jogo de fu-
tebol ou realizar reuniões de negócios
está entre as maneiras de aumentar a
rentabilidade através da comodidade.
“As arenas representam uma nova
faseparao futebol brasileiroecontribuem
comumnovo comportamento para o tor-
cedor. Adaptar-se a esse período de mu-
dança e proporcionar um bom conteúdo
multiuso é um dos principais desafios.
Mas estamos confiantes no fortaleci-
mento do formato, que atrai novamente
as famílias para o campo e proporciona
outros momentos de entretenimento”,
afirma Alexandre Gonzaga, presidente da
Itaipava Arena Pernambuco.
A concessionária Arena Pernam-
buco Negócios e Investimentos S.A.,
empresa da Odebrecht Properties, é
responsável pela gestão, operação e
manutenção do estádio, por um perío-
do de 30 anos, conforme o contrato de
parceria público-privada assinado com
o Governo Estadual. Para garantir tal
compromisso, o grupo possui equipes
próprias e terceirizadas, de acordo com
as especialidades.
A operação de equipamentos e dos
espaços de entretenimento possui con-
tratos específicos. Alguns custos estão
Divulgação
Itaipava Arena Pernambuco
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