Revista Infra outubro 2014 - page 24

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Outsourcing & Workplace
AR CONDICIONADO: HERÓI OU VILÃO?
Tudo vai depender da sua escolha: de aliar a melhor máquina para
determinado uso e ambiente. Veja ainda: a evolução do ar condicionado ao
longo da história e os tipos de equipamentos e sistemas disponíveis
CLIMATIZAÇÃO |
por Willian Newton Ribeiro, Manoel Gameiro, Roberto Coelho e Arnaldo Lopes Parra
C
omo o próprio termo já diz, “ar
condicionado” é o ar submetido a
condições desejadas e possível de se
controlar, a partir da combinação de
temperatura, umidade, velocidade e
pureza do ar em espaços fechados.
Importante na vida moderna, esse
elemento tem evoluído ao longo de sua
história para incorporar níveis cada vez
mais altos de eficiência. Também ga-
nhou sistemas de controles e até fun-
cionamento sem fio, que permite co-
missionamento contínuo para garantir
a performance da edificação conforme
sua vida útil.
Os equipamentos disponíveis hoje
no mercado abrangem desde sistemas
de pequeno porte e capacidade, até sis-
temas que atendem grandes edifícios,
como shopping centers, prédios de es-
critórios, call centers, data centers etc.
A evolução dos equipamentos ocorreu
de forma natural, sempre buscando um
melhor controle das condições citadas,
associados a uma melhoria no consu-
mo de energia.
Desta maneira, os esforços tecnoló-
gicos da indústria são impulsionados
pela inserção do negócio em questões
de relevância, a exemplo do conforto
térmico, que incorre emmais produtivi-
dade nos ambientes de trabalho.
Daí o crescente interesse na quali-
dade dos sistemas de condicionamen-
to. Produtos eficientes e modernização
de sistemas instalados tornam mais
racional o uso da energia. Os esforços
tecnológicos de conservação de ener-
gia se justificam do ponto de vista eco-
nômico, social e ambiental.
Os equipamentos produzidos no
início da década de 70 consumiam até
2 kW/Tonelada de Refrigeração (TR).
Já a concepção dos condicionado-
res era voltada para robustez, porém
componentes utilizados na fabricação
também eram de tecnologia da época,
ou seja, motores elétricos consumiam
mais, sem falar na metodologia de fa-
bricação dos trocadores, entre outros.
Para os sistemas de pequeno por-
te, a evolução é notada no próprio de-
sign do produto, em que um mini-split
moderno apresenta um apelo estético,
com motores ultrassilenciosos, com
trocadores de calor em curva, entre ou-
tros elementos.
Quanto mais o tempo passa, mais
descobertas são feitas em termos de
equipamentos eficientes energetica-
mente. Atualmente, é possível encon-
trar produtos que consomem 50% me-
nos de energia.
Nas décadas de 1970 e 1980, exis-
tiam três sistemas usuais que eram
aplicados para o condicionamento de
ar para prédios comerciais:
• Sistema de expansão direta com
condensação a ar: com unidades com-
pactas do tipo “Self-Contained”, que
eram montadas em casa de máquinas
próprias, sendo a distribuição de ar atra-
vés de redes de dutos construídas em
chapa de aço galvanizado isolado e a
difusão de ar para diversos ambientes.
A unidade compacta contava com
todos os componentes necessários às
trocas de calor (estes eram montados
dentro da mesma carcaça):
• compressor;
• condensador;
• válvula de expansão;
• evaporador;
• filtros;
• controles; e
• ventilador.
Modelos de self-contained
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