Revista Infra outubro 2014 - page 19

toram as imagens geradas por 360 câ-
meras. Esta equipe controla, também,
os equipamentos mecânicos e elétricos
do estádio: iluminação, ventilação, sis-
temas de energia, sonorização e vídeo,
incêndio e segurança predial. O custo
com manutenção e operação do está-
dio representa R$ 10 milhões por mês.
A tecnologia também abriu espaço
para a sustentabilidade. O sistema de
captação de água de chuva armazena
2,1 milhões de litros e reduz em 50%
o uso de água potável na irrigação
do gramado e no funcionamento dos
banheiros. Já as placas fotovoltaicas
instaladas na cobertura das arquiban-
cadas permitem a geração de 9% da
energia necessária para o funciona-
mento do Maracanã. Tais ações susten-
táveis, levou o estádio ao recebimento
da certificação LEED.
A gestão do complexo é realizada
pela Concessionária Maracanã, forma-
da pela Odebrecht Properties, IMX Ve-
nues e Arenas S.A., e a americana AEG.
As empresas são responsáveis pela
gestão, operação e manutenção do
Maracanã e do Maracanãzinho por um
período de 35 anos.
Para isso, o estádio possui uma equi-
pe própria de infraestrutura e zeladoria
que atua conforme a programação diá-
ria de manutenção e limpeza, além de
inúmeros prestadores de serviços, que
podem chegar a 2 mil em um jogo com
lotação máxima. A estrutura da arena
passa por inspeções periódicas pela
equipe de infraestrutura, que programa
o efetivo de limpeza dependendo do
público estimado. Para ajudar a manter
o estádio limpo, a concessionária insta-
lou lixeiras de coleta seletiva e promove
uma campanha educativa nos telões e
televisores.
“O Maracanã é um estádio vivo. A es-
pecificidade de um estádio de futebol é
que se trata de um edifício multifuncio-
nal, com grande variação do número de
usuários. A média diária é de mil visitan-
tes, passando pelos múltiplos e diferen-
tes eventos, até os jogos de futebol com
distintas características. O Tour Maraca-
nã já chegou a receber 3 mil visitantes
em um só dia. Portanto, o desafio é ter
capacidade e flexibilidade suficientes
para adaptar o serviço a esses diferen-
tes cenários”, afirma Andrade.
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