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40 INFRA

Outsourcing & Workplace

ÁGUA E LIMPEZA

 Reduzindo ainda mais o consumo de água

durante o asseio e conservação dos espaços

F

azer as coisas de forma consciente

é pauta que sempre é trabalhada

nas culturas de todo o mundo. Hoje,

por exemplo, sabemos que a situação

hídrica, em alguns estados do País, en-

frenta uma das piores estiagens dos úl-

timos anos e exige a colaboração das

pessoas no uso racional da água. De

outro lado, na perspectiva da cadeia

do mercado de limpeza e conserva-

ção, temos que observar que dentro de

uma metragem/espaço que será higie-

nizado, sempre haverá alternativas e

estratégias capazes de minimizar o uso

deste escasso recurso.

Para falar mais sobre o tema, con-

vidamos o presidente do Sindicato das

Empresas de Asseio e Conservação

no Estado de São Paulo (Seac-SP), Rui

Monteiro Marques, a colaborar com ri-

cas dicas sobre ações e soluções que

podem ser utilizadas na limpeza e que

podem orientar os gestores a ter um

novo olhar sobre seus processos nessa

área, acompanhe:

Fale um pouco sobre o objeti-

vo institucional do Seac-SP.

A entidade representa hoje 2.500 em-

presas de asseio e conservação, com

quase 400 mil funcionários no Estado

de São Paulo, e tem como objetivos

principais fortalecer o setor; lutar pelos

direitos das empresas, principalmen-

te no que tange a insegurança jurídi-

ENTREVISTA

Divulgação

ca, que gira em torno da terceirização

de serviços; criar e apoiar projetos de

cunho social e, também, desenvolver

treinamentos e aperfeiçoamento pro-

fissional no segmento.

Quais são as principais ferra-

mentas utilizadas pelo setor que

contribuem nesta economia?

O consumo de água, no que se refere

aos serviços diários de higienização e

limpeza de ambientes, está diretamen-

te relacionado com o planejamento do

serviço de asseio e conservação. Pla-

nejamento este que somente uma em-

presa especializada pode desenvolver

junto às instalações de seus clientes,

promovendo assim economia de água,

de energia e diversos outros insumos,

já que possuem expertise na gestão

dos recursos e de processos aplicada

nos contratos.

Quais são as principais dicas e

ações a serem observadas?

Normalmente as empresas do nosso

segmento, por serem especializadas,

já desenvolvem cronogramas de ser-

viços modernos, cujo objetivo é ge-

rar economia não só de água, como

também preservar o meio ambiente.

Porém, ações no dia a dia e no crono-

grama de trabalhos podem e devem

ser revistas, uma vez que serviços de

limpeza que utilizam água diretamen-

te podem ser readequados e substituí-

dos por outros procedimentos inter-

mediários, sem o uso de água ou com

uso muito menor dela.

Pode citar um exemplo:

Uma grande área de piso pode ser lim-

pa utilizando uma lavadora de piso e

em uma segunda ação de limpeza in-

termediária apenas aspirada, trazendo

uma economia de 50% de água neste

procedimento. Óbvio que cada caso

precisa ser estudado da melhor forma

possível e adequado às necessidades e

especificidades de cada perfil de clien-

te/espaço.

Ouve-se muito que as empresas

gastariam menos com limpeza e,

portanto, seriam mais sustentáveis,

se orientassem seus colaboradores

a sujar menos. Isso é possível?

Acredito que sim, mas vejo isso como

um problema “cultural” no nosso País.

É comum quando vamos a um shop-

ping center depararmos com uma

Rui Monteiro Marques,

presidente do Seac-SP