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Outsourcing & Workplace
ÁGUA E LIMPEZA
Reduzindo ainda mais o consumo de água
durante o asseio e conservação dos espaços
F
azer as coisas de forma consciente
é pauta que sempre é trabalhada
nas culturas de todo o mundo. Hoje,
por exemplo, sabemos que a situação
hídrica, em alguns estados do País, en-
frenta uma das piores estiagens dos úl-
timos anos e exige a colaboração das
pessoas no uso racional da água. De
outro lado, na perspectiva da cadeia
do mercado de limpeza e conserva-
ção, temos que observar que dentro de
uma metragem/espaço que será higie-
nizado, sempre haverá alternativas e
estratégias capazes de minimizar o uso
deste escasso recurso.
Para falar mais sobre o tema, con-
vidamos o presidente do Sindicato das
Empresas de Asseio e Conservação
no Estado de São Paulo (Seac-SP), Rui
Monteiro Marques, a colaborar com ri-
cas dicas sobre ações e soluções que
podem ser utilizadas na limpeza e que
podem orientar os gestores a ter um
novo olhar sobre seus processos nessa
área, acompanhe:
Fale um pouco sobre o objeti-
vo institucional do Seac-SP.
A entidade representa hoje 2.500 em-
presas de asseio e conservação, com
quase 400 mil funcionários no Estado
de São Paulo, e tem como objetivos
principais fortalecer o setor; lutar pelos
direitos das empresas, principalmen-
te no que tange a insegurança jurídi-
ENTREVISTA
Divulgação
ca, que gira em torno da terceirização
de serviços; criar e apoiar projetos de
cunho social e, também, desenvolver
treinamentos e aperfeiçoamento pro-
fissional no segmento.
Quais são as principais ferra-
mentas utilizadas pelo setor que
contribuem nesta economia?
O consumo de água, no que se refere
aos serviços diários de higienização e
limpeza de ambientes, está diretamen-
te relacionado com o planejamento do
serviço de asseio e conservação. Pla-
nejamento este que somente uma em-
presa especializada pode desenvolver
junto às instalações de seus clientes,
promovendo assim economia de água,
de energia e diversos outros insumos,
já que possuem expertise na gestão
dos recursos e de processos aplicada
nos contratos.
Quais são as principais dicas e
ações a serem observadas?
Normalmente as empresas do nosso
segmento, por serem especializadas,
já desenvolvem cronogramas de ser-
viços modernos, cujo objetivo é ge-
rar economia não só de água, como
também preservar o meio ambiente.
Porém, ações no dia a dia e no crono-
grama de trabalhos podem e devem
ser revistas, uma vez que serviços de
limpeza que utilizam água diretamen-
te podem ser readequados e substituí-
dos por outros procedimentos inter-
mediários, sem o uso de água ou com
uso muito menor dela.
Pode citar um exemplo:
Uma grande área de piso pode ser lim-
pa utilizando uma lavadora de piso e
em uma segunda ação de limpeza in-
termediária apenas aspirada, trazendo
uma economia de 50% de água neste
procedimento. Óbvio que cada caso
precisa ser estudado da melhor forma
possível e adequado às necessidades e
especificidades de cada perfil de clien-
te/espaço.
Ouve-se muito que as empresas
gastariam menos com limpeza e,
portanto, seriam mais sustentáveis,
se orientassem seus colaboradores
a sujar menos. Isso é possível?
Acredito que sim, mas vejo isso como
um problema “cultural” no nosso País.
É comum quando vamos a um shop-
ping center depararmos com uma
Rui Monteiro Marques,
presidente do Seac-SP