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Outsourcing & Workplace
DELICIOSA RESPONSABILIDADE
Visto como coringa
em início de carreira,
Ricardo Teixeira entendeu
desde cedo a função
estratégica que o FM
sempre representou para
as companhias. Agora,
como Head de Facilities
no banco francês BNP
Paribas, ele mostra
que a atividade ganha
contornos ainda mais
relevantes à medida que
avançamos nos anos
Facility do Mês |
por Léa Lobo
H
ead em Facilities do francês BNP
Paribas, cujo slogan é um banco
“para um mundo em mudança”, o FM
Ricardo Teixeira constatou desde cedo
o quanto essa máxima é fundamental
para o sucesso das empreitadas. No
Grupo BNPP desde 2006, hoje é respon-
sável pela sede administrativa da ins-
tituição, em São Paulo, além de outras
três localidades – Belo Horizonte, Rio de
Janeiro e Curitiba –, onde estão as filiais.
No total: 6.242,78 m
2
que precisam ser
bem gerenciados, incluindo pessoas,
instalações e tecnologias. No bate-pa-
po, é possível conhecer muito mais do
que a trajetória do profissional. É mer-
gulhar nos conselhos e experiências
que ele tem para compartilhar, além de
entender como está estruturada a área
de FM dentro de uma instituição.
Conte-nos sobre a sua tra-
jetória profissional.
Ricardo Teixeira: Sou administrador
de empresas, com pós-graduação em
Supply Chain e Logística Empresarial.
Além de um intercâmbio na cidade de
Toronto (Canadá), tive a oportunidade
de cursar inglês com foco em negocia-
ção, em Rehovot (Israel). Em 1998, in-
gressei na Orbitall, empresa do grupo
Credicard, na área de Compras, onde
fiquei até 2006, quando migrei para a
Cetelem, do grupo francês BNP Paribas.
Sua entrada na área de facilities?
No grupo BNPP, era visto como “corin-
ga”, sendo responsável por áreas opera-
cionais que apresentavam problemas.
Já gerenciava outros dois departamen-
tos: Comissões, que cuidava de cálculos,
controle e pagamentos de comissões
para o crédito consignado; e Controle
de Tangíveis e PCP, cujo time era respon-
sável pelo controle de estoque, produ-
ção e logística para entrega de cartões
de crédito para todo o Brasil, quando a
área de FM apresentou diversos desa-
fios. Seria um ano de grande evidência e
responsabilidades, pois por decisão es-
tratégica tínhamos de fechar 19 das 32
filiais existentes. Nossa equipe concluiu
este trabalho em apenas 45 dias – traba-
lho que envolveu inclusive a negociação
com os proprietários, obras de entrega
e toda parte legal. Percebi, então, que o
setor de facilities ocupava 80% do meu
tempo e fui me apaixonando.
Isso foi em 2013, quando assumiu
a posição que ocupa hoje, certo?
Sim, e desta vez 100% dedicado a fa-
cilities e com um escopo bem mais
complexo. Atualmente, a área está es-