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10 INFRA

Outsourcing & Workplace

truturada em quatro subdepartamen-

tos e para cada um deles tenho um

profissional responsável. Chamamos

de: Hard Services, engenharia e arqui-

tetura / real estate / manutenção; Soft

Services, expedição, limpeza, recepção,

copa, aprendizes, motoristas, funções

administrativas e KPIs [Key Performan-

ce Indicator – “indicador-chave” de de-

sempenho, em português]; Segurança,

patrimonial, controle de acessos e mo-

nitoramento CFTV; e Restaurante, maî-

tre, garçons e cozinha. No total, o time

administrativo é formado por seis head-

count e quatro contratados. Já na equi-

pe operacional temos 51 terceirizados.

Poderia fornecer mais detalhes?

“Real estate” significa estar antenado

com o que acontece no mercado imo-

biliário. É o mercado que vai determi-

nar se é hora de mudar, continuar, co-

brar melhorias dos proprietários etc. O

maior desafio é aproveitar as oportuni-

dades para equalizar os interesses das

partes: locatários e proprietários. Em

engenharia e arquitetura, temos o lado

mais técnico de facilities e o que menos

aparece para os clientes, porém um

dos mais importantes para o negócio.

O maior desafio é se antecipar ao pro-

blema. É muito melhor prevenir do que

remediar. Já, “manutenção” diz respei-

to às instalações: quanto mais antigas,

maior o trabalho do time.

E os Soft Services?

Eles estão relacionados, basicamente,

com o atendimento aos clientes, e o

maior desafio na prestação de serviço é

atender todos os usuários com excelên-

cia e pró-atividade. Rotineiros, quando

sofrem qualquer desvio ou problema,

esses serviços são facilmente notados.

Requer muito tempo do time adminis-

trativo e controle dos fornecedores.

Como planejam os projetos?

O slogan do BNP Paribas é um banco

“para um mundo em mudança”. Sendo

assim, é complicado definir umplano di-

retor em longo prazo. Sempre com foco

nos clientes internos e externos, faze-

mos um planejamento anual. Em 2014,

tivemos grandes ações, como o cresci-

mento físico de um andar neste edifício

onde estamos [avenida Pres. Juscelino

Kubitschek, 510, em São Paulo – certi-

ficação Leed Silver/classificação: Triple

A], e também a execução de obras rea-

lizadas em menos de três meses, con-

siderando movimentações de aproxi-

madamente 90% dos departamentos e

processos de retrofit em algumas áreas,

incluindo a sala da presidência.

O portfólio de imóveis são

próprios ou locados?

São todos locados e somam 6.242,78

m

2

de área a ser gerenciada. O time

administrativo de FM fica alocado em

São Paulo. Estamos em dois prédios,

no Itaim Bibi, bem próximos entre si – o

que nos permite acompanhar de perto

toda a execução, sendo preventiva ou

corretiva, além do dia a dia com limpe-

za, recepção, entre outros serviços. Em

Belo Horizonte, Rio e Curitiba, temos

escritórios comerciais. A boa sinergia

com os gerentes locais torna desneces-

sária a alocação de equipes adminis-

trativas naqueles lugares. Porém, uma

vez ao ano deslocamos alguém de São

Paulo para as filiais, a fim de acompa-

nhar a manutenção preventiva de elé-

trica (UPS). Aproveitamos a data para

executar projetos mais complexos que

precisam de acompanhamento.

E quanto à manutenção?

Somos detalhistas ao extremo nas ma-

nutenções preventivas. Com isso, temos

um volume muito baixo de corretivas, o

que não justifica manter uma empresa

contratada para este fim. Quando acon-

tece, somos acionados pela gerência e

analisamos a complexidade de cada

caso, fazendo contato imediato com os

parceiros locais para orçamento/execu-

ção. Se necessário, deslocamos alguém

daqui para acompanhar, mas é raro. O

foco está na preventiva.

Quais as atividades sob sua responsa-

bilidade têm ganhado mais atenção?

É complicado dizer, pois normalmente,

quando falamos de Soft Services, o de-

partamento costuma ficar em evidên-

cia em casos negativos. É muito raro

alguém ligar em facilities e mencionar:

“Nossa, como o banheiro está limpo!”

ou “Como a sala de reunião está ar-

rumada”. Em contrapartida, se algum

imprevisto acontece, recebemos diver-

sas reclamações. A equipe administra

bem, uma vez que não é um “privilégio”

da área. Nosso foco é reduzir as recla-

mações e, se acontecer, trabalhar de

 O maior desafio

é aproveitar as

oportunidades para

equalizar os interesses

das partes: locatários e

proprietários.