COMPRAS E FACILITIES NA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS
“Um dos grandes desafios do mer-
cado de limpeza profissional é atender
as demandas tanto de quem compra
quanto de quem vende o serviço de
limpeza e conservação de ambientes.
E um dos gargalos da qualidade do
serviço prestado está exatamente na
falta de integração entre quem espe-
cifica a necessidade, quem compra e
quem presta o serviço, que são áreas/
pessoas que nem sempre possuem
vertentes de pensamentos corporati-
vos alinhados, mesmo que o contrato
estabelecido entre as partes esteja as-
sinado”, inicia Sanromã.
O palestrante alertou que não é
sustentável induzir o fornecedor ao
erro, somente para termos uma redu-
ção de custo. Para tanto, ele reforça a
importância de Compras e Facilities
atuarem de forma conjunta na melho-
ria dos processos e geração de resul-
tados positivos, lembrando que a in-
tegração dessas áreas gera resultados
positivos nos aspectos operacional e
financeiro.
INTEGRAÇÃO CONTRIBUI NA
ESCASSEZ DA ÁGUA E ENERGIA
“Temos hoje, comprovadamente,
processos de limpeza de maior pro-
dutividade e melhor resultado sempre
que toda cadeia produtiva trabalha em
harmonia, ou seja, emprega operado-
res bem e, especificamente, treinados
a um processo incluindo de forma per-
feitamente integrada os acessórios, as
máquinas e os químicos. Para isso, é
preciso estar a par das novidades nas
últimas décadas. Produtos químicos,
máquinas e acessórios tradicionalmen-
te são desenvolvidos em separados;
mas hoje, cada vez mais, devem ser
desenvolvidos visando sua perfeita in-
tegração futura, o que resulta em me-
lhores processos, com maior produtivi-
dade, e com mais economia de água e
energia”, explica o Diretor Miguel Anto-
nio Sinkunas.
“A limpeza é uma operação que, ge-
ralmente, consiste na aplicação de pro-
duto químico a certa temperatura, du-
rante o tempo necessário para dissolver
ou amolecer os resíduos de modo que
uma ação mecânica possa removê-los
com facilidade”. “Esta definição feita
pelo Dr. Sinner em 1960 deixa clara a
importância da integração, além dos
operadores, de produtos, máquinas e
acessórios, para que atendam o objeti-
vo-fim de uma operação de limpeza em
seu resultado eficiente, que pode ser
afetado por quatro parâmetros: tempo;
temperatura; ação mecânica; e produto
químico”, ressalta Sinkunas.
AUMENTO DE CAPACIDADE
Nesta palestra Andrea Vaine dá um
exemplo de revolução no modelo de
operação de limpeza e conservação,
implantado em uma instituição de saú-
de, que integra experiências nacionais
e internacionais, tornando a atividade
menos dispendiosa, a partir de uma
avaliação da gestão, operação, recur-
sos e monitoramento.
“Cerca de 80% dos metros quadra-
dos que administrávamos eram áreas
‘não críticas’, higienizadas como ‘críti-
cas’, alerta a Executiva.” Há três anos,
a gestora iniciou um plano para o au-
mento da capacidade produtiva dos
serviços de limpeza e conservação de
ambientes com ótimos resultados. O
desafio, começado em 2012, foi reduzir
uma conta de R$ 36milhões em limpeza
em 30%. Naquele ano e em 2013, ela foi
aos Estados Unidos observar a limpeza
dos hospitais e aprendeu conceitos di-
ferentes: “Geralmente, limpeza, no Bra-
sil, precisa ter perfume, espuma, água,
exige alguém em ação o tempo todo.
Os participantes do painel foram os Diretores
das Câmaras Setoriais da Abralimp:
• Antonio Luis Francisco (PJ ):
Fabricantes de Máquinas.
• Heitor Mazziero: Fabricantes de
Equipamentos, Dosadores e Acessórios.
• Miguel Antonio Sinkunas:
Fabricantes de Químicos.
• Sérgio Eduardo Borges Merlo:
Fabricantes de Descartáveis.
Andrea Vaine é Gerente
de Facilities da FMU
Complexo Educacional
e Presidente do
GAS (Grupo de
Administradores
de Serviços).
Edison Sanromã é
Gerente de Limpeza e
Descartes no Comitê
Organizador dos
Jogos Olímpicos
e Paralímpicos
Rio 2016™
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