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14 INFRA

Outsourcing & Workplace

A EVOLUÇÃO NOS ESPAÇOS DE TRABALHO

 Novos ambientes corporativos seguem tendências globais

ARQUITETURA CORPORATIVA | 

por Léa Lobo

G

arantir serviços de qualidade, com

construções eficientes, seguras e

cada vez mais sustentáveis são os ob-

jetivos da campanha Projeto Arquitetô-

nico só com Arquiteto, promovido pelo

Conselho de Arquitetura e Urbanismo

do Brasil (CAU/BR), que tem o apoio de

alguns escritórios, a exemplo da Logi

Arquitetura. A premissa é conscienti-

zar órgãos públicos e a sociedade em

geral para que confiem seus planos de

reforma e construção nas mãos de pro-

fissionais capacitados para projetá-los

e, desta forma, deixar claro que a obri-

gatoriedade de supervisionar projetos

arquitetônicos é atribuição exclusiva de

arquitetos e urbanistas.

Para a Logi Arquitetura, comandada

por Adriano Dorigo e Clarisse Petroski,

projetos arquitetônicos devem ser assi-

nados somente por arquitetos. “Espe-

ramos que essas ações conscientizem a

população da grande importância que

o arquiteto tem na sociedade e do valor

do seu serviço, permitindo a estes pro-

fissionais uma reconquista no mercado

de trabalho”, relata Dorigo.

É uma atitude favorável para quem

exerce e para quem contrata esse tipo

de mão-de-obra, isto é, a arquitetura

feita por arquitetos significa mais quali-

dade nos projetos e, consequentemen-

te, no ambiente urbano como um todo,

devido à visão sistêmica que o especia-

lista possui de todo o processo e das

variáveis envolvidas em uma obra.

Cada profissional é capacitado para

atuar em sua própria área. “Nenhu-

ma outra pessoa, senão o arquiteto,

Adriano Dorigo

e Clarisse

Petroski, que

comandam a

Logi Arquitetura

possui os conhecimentos necessários

para elaborar projetos de arquitetura,

assim como nenhum outro indivíduo,

por exemplo, está apto a fazer ativida-

des específicas da medicina, senão o

médico. Ater-se à sua capacitação pro-

fissional é, antes de mais nada, uma

questão ética”, conclui Clarisse Petros-

ki. Os maiores envolvidos nesta discus-

são são os arquitetos e os engenheiros

civis, devido à proximidade das áreas.

Existem pontos comuns entre as pro-

fissões, porém as atividades principais

são específicas de cada área. A ideia é

evitar que profissionais sem capacita-

ção técnica e sem conhecimento ade-

quado executem projetos de arquitetu-

ra, algo que só traz prejuízos para a obra

e para todos os envolvidos no processo.

Neste sentido, a arquitetura corpo-

rativa têm se destacado cada vez mais

com projetos realizados por profissio-

nais altamente capacitados, que pen-

sam os ambientes empresariais de for-

ma prática e funcional. Tudo isso sem

deixar de lado o conforto e a estética

que dá uma cara única para o negócio.

Essa metodologia de trabalho contri-

bui para que os colaboradores tenham

mais produtividade nas tarefas diárias

e os clientes possam encontrar um am-

biente diferenciado.

Além disso, o perfil mais jovem, ca-

racterizado principalmente pela cha-

mada Geração Y, tem se efetivado no

mercado de trabalho e levado concei-

tos inovadores para dentro das compa-

nhias. Uma das novidades é que essa

nova geração busca por espaços nos

quais possa produzir se divertindo. Em

resposta a esse cenário, tem se difundi-

do a tendência (trazida principalmente

por empresas de tecnologia) de am-

bientes de trabalho compartilhados,

menos rígidos e mais “descolados”.

De acordo com Sérgio Athié, Sócio-

-diretor da Athié | Wohnrath, do Grupo

A|W, hoje o open space já é uma reali-

dade, porém, na opinião do arquiteto,

para que ele funcione de maneira ade-

quada, há alguns espaços auxiliares

que devem ser considerados: como