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28 INFRA

Outsourcing & Workplace

“Conhecimento” e “aperfeiçoamento

constante” podemser as expressões-cha-

ve para o sucesso de todo o profissional.

Se a competição – e o mercado em re-

tração – exige isso, faz parte da dinâmica

de crescimento pessoal buscar o melhor

para si mesmo e para a empresa onde

se trabalha. Para Marcia Ferrari, Head of

Development Latin America da Royal

Institution of Chartered Surveyors (RICS),

educação e profissionalização são dife-

renciais que valem a pena ir atrás. “Uma

boa educação e a busca pelamelhor pro-

fissionalização aumentam as chances de

sucesso, pois quem contrata procura efi-

ciência. É possível otimizar recursos com

melhoria de processos e bom uso de fer-

ramentas. Temos de pensar no futuro, e

o desenvolvimento profissional contínuo

é fundamental para garantir uma posição

adequada às novas realidades. Lembran-

do que o cenário é sempre dinâmico e

que os ciclos estão cada vez mais curtos,

não investir não é uma opção.”

A RICS é uma instituição indepen-

dente sem fins lucrativos, criada em

1868, no Reino Unido, para manter a ex-

celência dos padrões profissionais das

atividades que compõem todo o merca-

do de real estate. No Brasil, opera desde

2011, em parceria com entidades na-

cionais do setor, para garantir aos seus

membros excelência profissional das

atividades que compõem o segmento.

Excelência pessoal e profissional é

fundamental para se destacar. Essa é

a opinião de Fernanda Lisboa, Presi-

dente do Capítulo Brasileiro do Insti-

tute of Real Estate Management (Irem)

e Instrutora da Universidade Secovi.

Segundo ela, é preciso que os profis-

sionais entendam que investimento

em educação é o que será o diferen-

cial. “Cada profissional é responsável

pela sua formação e condução de sua

carreira. Já foi o tempo em que isso era

papel desempenhado pelas empresas.

É lógico que vale a pena investir na pro-

fissionalização e no aperfeiçoamento

– sempre”, defende. O Irem é uma das

mais significativas associações do setor

em âmbito internacional e atuante em

países como Rússia, China, Espanha e

Japão. A instituição, juntamente com

o Secovi, proporciona o Programa de

Certificação Internacional de Adminis-

tradores de Propriedades Residenciais

e Gerentes de Condomínios (em inglês

Accredited Residential Manager – ARM).

Na prática, quemnão se atualiza cor-

re o risco de ficar estagnado no merca-

do de trabalho, ainda mais em tempos

de crise. Vale dizer que só “fazer cursos”

não basta é preciso dedicação, per-

severança e resiliência. Momentos de

adversidade também funcionam como

bússolas e alternativas para o desenvol-

vimento de novos produtos e serviços.

Quem não for atrás fica desatualizado.

MOMENTO DE INVESTIMENTOS

Que o mercado em geral passa por

um período não muito alvissareiro, é

notório. Há pelo menos dois anos, os

números do setor em quase todos os

segmentos não são bons e a retração

ou o “pé no freio” são a dinâmica. Esse

momento não é diferente no mercado

de imóveis corporativos. Mesmo assim,

vale a pena investimento em educação

e profissionalização, sejam pessoais ou

das empresas? A opinião geral é que

sim, deve-se investir na melhoria dos

serviços, pois o mercado não estará

sempre em baixa e quem se destacar

agora, se destacará ainda mais com pe-

ríodos de bonança.

Vale a pena ir atrás desse diferen-

cial? É possível otimizar recursos com

melhoria de processos e bom uso de

ferramentas. Precisamos lembrar que o

cenário é sempre dinâmico e que os ci-

clos estão cada vez mais curtos, então,

não investir não é uma opção.

Para o Professor Graça, a retração

do mercado é efeito colateral dos pro-

blemas econômicos do País, o que cau-

sa também redução nas oportunidades

para os profissionais do setor. “Há que

se ter criatividade e descobrir novos ca-

minhos neste período de severa crise

por que passa nosso País”, defende.

Já Ferrari, da RCIS, acredita que,

com a retração do mercado imobiliário,

os profissionais do segmento, assim

como em outros trades, sentem o peso

da reversão de forças na equação ofer-

ta e demanda, mas ela também acre-

dita que há como se destacar. “Profis-

sionais reconhecidos pelo mercado por

sua qualidade técnica e ética, e com

possibilidade de atuação internacional

têm maiores chances de sucesso. Já os

menos preparados devem correr para

diminuir o gap, por meio de cursos es-

pecializados de modo a aumentar suas

chances de sucesso.”

Milton Jungman, Presidente da CoreNet Global

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