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30 INFRA

Outsourcing & Workplace

“Em minha opinião, investir em

educação e profissionalização deve ser

uma prioridade para todos, sempre,

em qualquer momento, independente-

mente da conjuntura econômica. Não

coincidentemente, esses são dois dos

principais pilares da CoreNet Global”,

afirma Jungman.

ENGATINHAR OU SER LEÃO

Olhar para fora e ver o que outros

países mais adiantados em real estate

e facilities desenvolvem pode ser um

benchmarking excelente, e claro que

vivenciar in loco essa experiência exter-

na seria o ideal. “Há uma necessidade

de organização do mercado e que as

lideranças estejam a par da realida-

de em outros países. É difícil para um

recém-chegado ao setor avaliar opor-

tunidades de formação fora do Brasil.

Minha recomendação é que primeiro se

integrem e aos poucos descubram as

possibilidades no exterior. Aponto que

para atuar nessa área é praticamen-

te imprescindível o conhecimento da

língua inglesa, uma vez que há pouco

material produzido em português. Os

intercâmbios, são extremamente úteis

para evidenciar as diferenças na gestão

em diversos países, bem como conhe-

cer as práticas de outros locais”, coloca

o Professor Graça.

De acordo com Ferrari, existem di-

versos graus de maturidade de mer-

cado no mundo e geralmente o pro-

fissional que atua nesse segmento é

influenciado pelo cenário em que está

inserido. No entanto, os mercados do

mundo estão mais voláteis e estar pre-

parado para enfrentar as diversas fases

do ciclo imobiliário é fundamental para

um bom profissional que deseja uma

vida ativa com longevidade.

Também é possível ter no Brasil uma

certificação internacional. Segundo Lis-

boa, do Secovi, com um investimento

médio em torno de R$ 6,5 mil a R$ 7 mil

(os dois módulos), o interessado pode

conseguir a formação por meio de um

programa denominado Equivalency

Program, da Universidade Secovi. Os

cursos são ministrados por professores

do Brasil e a documentação enviada

dos Estados Unidos. Os interessados

precisam se submeter ao código de éti-

ca americano, prestar juramento etc.

Eles terão acesso, por meio de um site,

a conteúdo bibliográfico, formulários,

workshops.

“É preciso estar aberto ao novo,

ter domínio do inglês (ou investir um

pouco mais de tempo para junto com

o curso, aprofundar os estudos na lín-

gua), dominar as novas tecnologias e

saber utilizar as ferramentas disponí-

veis (nos EUA, é muito mais comum as

empresas trabalharem com equipes

pequenas e usarem aplicativos, soft-

wares e outras tecnologias para otimi-

zar o dia a dia profissional). Acho que

devemos seguir o exemplo – o pro-

fissional deve ser multitarefa e estar

sempre on-line”, explica.

OLHANDO PARA O FUTURO

O mercado pode até não estar em

seus melhores momentos, mas sabe-

mos que essa não é uma crise sem fim,

como já vimos em outros países. O Bra-

sil tem a cultura da esperança arraiga-

da em todos os setores. A frase “Não há

mal que dure para sempre nem bem

que nunca se acabe” pode ser consi-

derada uma máxima para nossa eco-

nomia. Por isso, apostar no melhor é

sempre o melhor.

Assim, quisemos saber como os

especialistas veem o mercado de faci-

lities, real estate e de imóveis corpora-

tivos daqui a cinco ou dez anos. E mais,

como a educação e a profissionaliza-

ção serão inseridas nesse contexto.

Para Jungman, da CoreNet Global,

existem dois caminhos de futuro que

podem considerados complementa-

res, a educação e a busca por melhores

empresas do setor. Ele entende que

nos próximos anos quem quiser crescer

deve continuar a se profissionalizar, tal-

Fernanda Lisboa, Presidente do

Capítulo Brasileiro do IREM

Marcia Ferrari, Head of Development

Latin America do RICS

Divulgação

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