sua chegada até a saída do hospital. E a
Tecnologia da Informação (TI) foi funda-
mental nesse processo de mudança de
cultura da instituição, gerando painéis
de controles com as regras de negócios.
O processo teve como objetivo usar
a capacidade máxima instalada de leito,
monitorando o início do primeiro aten-
dimento do paciente, até o tempo que o
médico determinou para a alta. “Então
quando o paciente chega no pronto so-
corro e omédico faz o diagnóstico, ele já
vai para o sistema com a previsibilidade
de saída. E aí com essa previsibilidade,
a área de hotelaria atua para suprir as
necessidades seguintes da internação.”
Por fim, o case apresentado por Ga-
briella Marques, Country Head of Cor-
porate Real Estate, Facilities & Procure-
ment da Zurich Seguros, mostrou que
apesar da área de FM ainda estar asso-
ciada ao back office e ser considerada
uma área de despesa, e não como uma
ferramenta de apoio na redução de
custos da empresa, ela atuou sob essa
visão buscando uma mudança de pa-
radigma. Levando facilites para dentro
da decisão estratégica da companhia,
saindo dos bastidores.
“Quando eu entrei na Zurich Segu-
ros, com dois meses de atuação, o fa-
cility ganhou atenção dentro da com-
panhia, por isso decidiram que fazia
sentido englobar todas as outras ativi-
dades de compras, sourcing e pesquisa
de mercado para Facilities, ficando a
área conhecida como Global Business
Services (GBS). Ou seja, tudo o que não
é relacionado ao core business da em-
presa, está dentro do GBS.”
Então com um budget cada vez me-
nor e o aumento dos custos operacio-
nais, o desafio era reduzir despesas e
realizar significantes mudanças neste
novo cenário.
Por isso, consolidou a carteira, e trou-
xe as despesas de todas as filiais e plan-
tas para serem gerenciadas em um local
só, otimizando desta forma seu portfólio.
“Eu tinha o desafio de apresentar sa-
vings emumperíodo de dois a seismeses.
E como a Zurich possui 49 filiais aqui no
Brasil só de escritórios, a gente revisou o
que eu tinha de consumo em energia elé-
trica, custo de condomínio, água, segu-
rança, limpeza, manutenção preventiva e
corretiva e mobiliário. Também fizemos a
gestão de ativos, e decidimos vender tudo
para começar a trabalhar com locação e a
gestão desses contratos.”
Depois de mapear a empresa e ter
todas as informações em mãos, o pró-
ximo desafio foi conscientizar a impor-
tância deste trabalho para atingir resul-
tados de redução esperado. Era preciso
o comprometimento do cliente, por
isso o trabalho de conscientização foi
muito forte, transferindo um pouco da
responsabilidade para o cliente.
Nesse case, os números foram vali-
dados pela matriz da Zurich na Suíça e
apresentaram o resultado de R$ 1,3 mi-
lhões em redução de gastos em um ano
de companhia.
“Nesse sentido, a mensagem final
que deixo é que realizar um trabalho vol-
tado para pessoas, convencendo e mos-
trando como facilities pode ficar à fren-
te, comumpouco de comprometimento
a gente consegue chegar a resultados
astronômicos”, finaliza Marques.
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