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Outsourcing & Workplace
COMPROMETIMENTO E PRODUTIVIDADE
Profissionais de Facilities apresentam cases das operações que lideram em suas empresas
EVENTOS
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por Larissa Gregorutti
P
romovendo o compartilhar de ex-
periências através do FM Debate, a
Associação Brasileira de Facilities (Abra-
fac) junto ao Mulheres de Facilities reu-
niu no dia 12 de abril, no auditório da
Gocil Segurança e Serviços em São Pau-
lo, profissionais de Facilities que dialo-
garam sob uma mesma visão: “Produti-
vidade em operações de facilities”.
John Paz, Sócio-diretor da John Ri-
chard, aluguel de móveis, compartilhou
o porquê considera mais vantajoso
para as empresas alugar bens móveis
ou imóveis do que comprar. Segundo o
Executivo, antigamente uma empresa
considerava motivo de orgulho afirmar
que sua sede era própria. Todavia, com
as mudanças de mercado, o indivíduo
passou a ser mais valorizado e o dinhei-
ro que antes era investido em objeto,
passou a ser melhor aplicado em talen-
to profissional.
Gabriella
Marques
(Zurich),
Aline Silva
Lima (Hospital
São Cristóvão)
e John Paz
(John Richard)
“O imóvel próprio, a frota própria
ou o computador próprio não ajudam
a empresa a crescer. O que promove o
crescimento da empresa são os recur-
sos investidos em pessoas e no core
business”, destaca.
Nos EUA, por exemplo, das 500
maiores empresas do país, 80% alu-
gam seus móveis. Isso comprova nova-
mente a tendência da valorização do
indivíduo, pois ao alugar um bem, con-
trata-se um serviço de melhor qualida-
de, há a otimização do tempo, de cus-
tos e a possibilidade de expansão da
empresa. “No meu negócio, por exem-
plo, a vantagem da locação de móveis
é que eu monto e desmonto quando o
contratante quiser. Se a empresa cres-
ceu, basta pedir mais móveis, se ela di-
minuiu, basta devolver a mobília. Não
há razão nenhuma em ter uma mesa
desocupada”, conclui.
O case apresentado por Aline Silva
Lima, Gerente de Hotelaria Hospitalar
no Hospital São Cristóvão, teve como
tema “A gestão do fluxo do paciente
como estratégia institucional e a im-
portância da Tecnologia da Informação
no processo”. Segundo Lima, o setor de
facilities do hospital é conhecido como
Núcleo de Hospitalidade por se tratar
de um setor que atende 100% às neces-
sidades dos clientes.
Todavia, a estratégia da gestão do
fluxo do paciente começou a ser implan-
tada quando a área de hotelaria perce-
beu que sempre olhou para o leito de
uma forma vazia, quando era necessário
entender o leito como ponto estratégico
e fundamental para melhor gerenciá-lo.
Nesse sentido, a área de hotelaria
hospitalar, que é a união de todos os
serviços de apoio, passou a olhar o pa-
ciente e o caminho que ele faz desde
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