Passou a vigorar, em 19 de julho, a
Norma de Desempenho (ABNT NBR
15.575:2013),
para que as habitações
tenham ummínimo de qualidade
para seus usuários. Dividida em seis
partes, ela define níveis máximos de
acústica entre ambientes, limites de
diferença de temperatura entre o
espaço interno e externo; versa sobre
durabilidade, manutenibilidade,
segurança das edificações; e outros
aspectos que estão diretamente
ligados às necessidades dos usuários.
Segundo a arquiteta Bárbara
Kelch, Coordenadora do Grupo de
Trabalho de Normas Técnicas da
Associação Brasileira de Escritórios
de Arquitetura (AsBEA), a norma vem
para proteger os arquitetos idôneos
e seus projetos de qualidade, “pois
agora teremos um patamar mínimo de
qualidade das edificações, diminuindo a
competição predatória do mercado, que
busca simplesmente o menor valor do
projeto e das construções”.
A aplicação deve alterar algumas
práticas de desenvolvimento dos
projetos, uma vez que ela solicita que
sejam documentadas as soluções,
premissas, definições e cálculos
desenvolvidos neste planejamento.
Embora ela se aplique unicamente a
habitações residenciais, cabe salientar
que remete a outras aproximadamente
230
normas técnicas, que já estão
em vigor, e que devem ser atendidas
por qualquer tipo de edificação. “Se
analisarmos o conjunto da norma
como um todo, ela aborda aspectos
de qualidade da edificação, que inclui
o conforto térmico, a qualidade do
ar, saúde e segurança do usuário,
vida útil, manutenção e durabilidade,
que devem ser tratados em toda a
edificação e seus sistemas, o que inclui
a climatização artificial”.
Nova aliada no pedaço
Dica da Editora:
Confira no Portal INFRA os detalhes e procedimentos
exigidos pela Certificação Brasindoor de Qualidade Interna do Ar.
