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A Copa do Mundo de Futebol no
Brasil é uma das mais esperadas em
toda a história do torneio. A expec-
tativa dura desde outubro de 2007,
ano em que a Fifa anunciou a esco-
lha do país-sede. Inicialmente, 18
cidades brasileiras se candidataram
para receber partidas e, em 2009, o
Comitê Organizador divulgou as 12
cidades-sede: Rio de Janeiro, São
Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre,
Brasília, Curitiba, Recife, Natal, For-
taleza, Manaus, Cuiabá e Salvador.
Desde então, áreas próximas aos
estádios e vias de acesso tornaram-
-se verdadeiros canteiros de obras,
a fim de atender aos padrões exigi-
dos pela Fifa. O projeto de reforma
da Arena Fonte Nova, na capital
baiana, no entanto, destaca-se pelo
compromisso em evitar o impacto
que uma obra deste porte poderia
causar ao meio ambiente e ao en-
torno. As medidas tomadas privile-
giaram a reciclagem e o estímulo ao
comércio da região.
“Mais de 90% dos resíduos de
obra foram enviados para a recicla-
gem. Além disso, 27% do custo de
materiais contêm insumos reciclá-
veis e mais de 50% do custo dos ma-
teriais vêm de localização próxima
à construção, fortalecendo assim a
economia local”, afirma Antonio Ma-
cedo Filho, Gerente Sênior de Green
Building da Cushman & Wakefield.
As especificações do projeto com-
preenderam, ainda, ações sustentá-
veis, como intuito de reduzir o consu-
mo energético e reaproveitar a água
da chuva, a fim de que referências e
desempenhos ambientais atingissem
os objetivos do processo de certifica-
ção LEED New Construction.
Antonio Macedo Filho, Gerente
Sênior de Green Building da
Cushman & Wakefield
Fotos Divulgação
ESTÁDIO
VERDE
Projeto minimiza
efeitos negativos ao meio
ambiente ao reciclar 90%
dos resíduos da obra
ARENA FONTE NOVA |
por Alexandre Raith
