Revista Infra outubro 2014 - page 31

solução n. 271, que prevê investimen-
tos obrigatórios de 1% do faturamento
das concessionárias em programa de
eficiência energética (algo em torno de
R$ 300 milhões, em 2001).
• Além do uso de equipamentos mais
eficientes, leva-se em conta itens como
isolamento térmico, controle de volu-
me de ar, automação, proteção contra
insolação, programas de regulagem e
manutenção, dimensionamento do sis-
tema, local do empreendimento, tem-
po de funcionamento do equipamento,
área destinada ao sistema etc.
• Modernizar um edifício comercial de
vinte andares, em uso, pode exigir in-
vestimentos de R$ 700 mil a R$ 2,3 mi-
lhões, incluindo projeto, automação,
instalação e equipamentos. Mas o re-
torno do investimento pode vir entre 12
e 36 meses. Com equipamentos mais
modernos, o consumo de energia pode
cair em até 30% e a conta em até 50%
(ao se tirar a produção de frio do horá-
rio de ponta do sistema, por exemplo),
considerando uma vida útil de 20 anos
do sistema.
• Sistemas instalados, se fossem sub-
metidos à modernização, poderiam
economizar até 20% da potência ins-
talada da Hidrelétrica de Itaipu (algo
como 2,2 mil MW). Ou a energia a ser
gerada por sete termoelétricas prevista
no Plano Prioritário de Termoelétricas –
PPT, no qual cada uma tem, em média,
capacidade de 300 MW.
• 80% do custo total de um edifício é de-
vido ao uso e operação; somente 15%
do custo é devido à construção, projeto
e instalações;
• A probabilidade de intervir num edifício
para dotá-lo de alta eficiência é 100% na
idealização, 80% no projeto e somente
5% durante seu uso e operação.
• O incentivo mais adequado é a isen-
ção de impostos para equipamentos de
alta eficiência para edifícios, além de
normatização e etiquetagem predial.
Colaboraram nesta matéria (*) os
Departamentos Nacionais da Associação
Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado,
Ventilação e Aquecimento (Abrava)
• Departamento Nacional de
Fabricantes de Ar Condicionado, eng.
Willian Newton Ribeiro, eng. Manoel
Gameiro e eng. Roberto Coelho;
• Departamento Nacional das Empresas
de Instalação e Manutenção,
eng. Arnaldo Lopes Parra.
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