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18 INFRA

Outsourcing & Workplace

cípio de São Paulo, aprovado em junho

do ano passado. “A avenida Paulista é

um grande eixo de transporte público

e, portanto, capaz de absorver um em-

preendimento de alta densidade, como

o shopping. Até pouco tempo, a legisla-

ção exigia de umpolo gerador de tráfego

uma quantidade enorme de vagas para

automóveis. Mas a administração muni-

cipal se deu conta de que era umequívo-

co essa exigência em uma região como

a Paulista, que é servida de metrô e ôni-

bus. A legislação atual, portanto, limita

o número de vagas para os empreendi-

mentos que estão no eixo de circulação

do transporte público”, explica.

No aspecto ambiental, a população

que circula na região está ganhando

um verdadeiro jardim a céu aberto, com

acesso livre que proporciona convivên-

cia e integração. Com 2,4 mil m

2

, o espa-

ço conserva cerca de 60 árvores nativas

e abriga mais de uma centena de mu-

das, originárias da Mata Atlântica.

Segundo o Aflalo, “houve preocu-

pação em buscar algumas referências

dos elementos naturais, apesar de tra-

balharmos em uma estrutura fechada,

como é um shopping center”. Segundo

ele, “sempre que possível, buscamos

referência de inclinação externa. Temos

muitas janelas que abrem para a área

arborizada e para a avenida Paulista. A

área de alimentação, por exemplo, ter-

mina em frente à avenida, que também

é uma vista interessante”, explica.

O desafio agora é comercial. O se-

tor de shopping centers fechou o ano

de 2014 com crescimento nominal de

10,1%em vendas, segundo a Associação

Brasileira de Shopping Centers (Abras-

ce), o que representa um faturamento de

R$ 142,27 bilhões e 25 novos empreendi-

mentos em operação no País. A previsão

de novas aberturas era de 43. Em 2013,

a projeção de crescimento começou em

12%, foi reajustada para 10% no meio

do ano e fechou em 8,6%. Para 2015, a

expectativa da entidade é manter o cres-

cimento na casa dos 8,5%. Para José Ro-

berto Voso, Diretor de Shopping Centers

da CCP, “o Brasil já passou por outras

fases difíceis e sempre soube superá-las.

Desta vez não será diferente. Vemos no

Shopping Cidade São Paulo mais uma

grande oportunidade de estreitar o rela-

cionamento com o público e gerar resul-

tados positivos para todos”.

Com17,5mil m

2

de Área Bruta Locável

(ABL), o empreendimento comporta 160

lojas, distribuídas em cinco pavimentos

– o que é atípico em shopping. Pratica-

mente 100% desse total já foram comer-

cializados (dos metros de abl), segundo a

CCP, e 70% das lojas estão operando nor-

malmente. Entre elas, Cavalera, Diesel,

Capodarte, Swarovski, entre outras.

Na região, quatro concorrentes:

Center 3, com cem lojas; Conjunto Na-

cional, com 66; Top Center, com 67; e

Shopping Pátio Paulista com 234 esta-

belecimentos. “De fato, estamos em um

mercado de grande concorrência, mas

onde há espaço para quem sabe traba-

lhar com eficiência. A CCP tem grande

experiência no setor de shopping cen-

ters e acredita muito no sucesso do Ci-

dade São Paulo”, acrescenta Voso.

Em junho, a Torre Matarazzo deve

ser concluída. O edifício comercial pos-

sui 13 pavimentos de escritórios em

áreas de 1,6 mil m

2

e 2,2 mil m

2

, além

de três pavimentos técnicos; heliponto

e lobby com pé-direito de 21 metros de

altura. Juntos, eles demandaram um

investimento de R$ 500 milhões e ocu-

pam um terreno de 12 mil m

2

, que tam-

bém abriga sete subsolos com 1,5 mil

vagas de estacionamento.

O shopping ficará sob a gestão da BRX

Administradora de Shopping Centers,

subsidiária da CCP. Já a torre foi vendida

em 2012 para a Caixa de Previdência dos

Funcionários do Banco do Brasil (Previ).

Jardim a céu

aberto: são 2,4

mil m² de área

verde, com 60

árvores nativas

e mudas da

Mata Atlântica

Divulgação