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INFRA

Outsourcing & Workplace

O ALVORECER DO LARGO DA BATATA

 Flexível – o que permite

qualidade de ocupação tanto

para lajes inteiras quanto

para salas comerciais –,

Faria Lima Square Offices

contribui para processo de

revitalização de um dos

mais significativos bairros

paulistanos

Prédio | 

por Érica Marcondes

P

onto histórico do bairro Pinheiros,

em São Paulo, o Largo da Batata

tem ganhado novos contornos nos úl-

timos anos após seu auge e posterior

período de deterioração.

Desde que foi fundado em 1560, o

bairro é um compêndio de fatos e even-

tos. No início, foi ocupado por indígenas

Guaianás que teriam sido transferidos da

vila de São Paulo de Piratininga para a re-

gião, onde foi fundada a capela de Nos-

sa Senhora da Conceição pelos jesuítas

José de Anchieta e Manuel da Nóbrega.

O local abrigou o Mercado dos Caipiras,

onde eram comercializados produtos

agrícolas. A partir de 1909, foi construído

um mercado municipal, fortalecendo a

característica comercial da região. Na dé-

cada de 1930, bondes elétricos ligavam

o largo e o bairro ao centro da cidade.

O nome Largo da Batata veio na déca-

da de 1920, por concentrar vendedores

de batatas, próximo à Cooperativa Agrí-

cola de Cotia. Porém, apenas em julho

de 2012 recebeu o nome oficialmente,

pela Lei n. 15.615/2012. Com o passar

dos anos, o local virou um concreto só,

carente de arborização, iluminação e

Faria Lima

Square Offices

tem como

principal

característica

uma escala mais

do pedestre,

aproximando

usuários do

entorno

segurança – o que levou à revitalização,

a partir de 2007.

Agora, o Largo da Batata ganha mais

um protagonista neste movimento: o

edifício Faria Lima Square Offices, in-

corporado pela Yuny. De posse do ter-

reno desde 2010, a empresa enxerga a

região como uma das grandes oportu-

nidades de investimento imobiliário.

Afinal, está no perímetro da Operação

Urbana Consorciada Faria Lima, além

de ter sido beneficiado por melhorias

urbanísticas e contar com uma estação

de metrô a poucos metros. A comer-

cialização de praticamente todos os

espaços do edifício, antes mesmo da

conclusão das obras em janeiro último,

comprova essa tese.

“A região é uma alternativa, com in-

fraestrutura completa, à escassez de

oportunidades imobiliárias, residen-

ciais e comerciais”, enfatiza Dalton

Mastrange Guedes, Gerente de Incor-

poração da Yuny. Além da qualidade de

ocupação, que oferece tanto lajes in-

teiras quanto salas comerciais, ele teve

como base de projeto a integração do

edifício à praça pública ao lado, real-

Roberto Afetian/Servart