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INFRA

Outsourcing & Workplace

que construiu e administra o Shopping

Cidade Jardim, em São Paulo, inaugu-

rou o Catarina Fashion Outlet, em São

Roque (SP) como uma aposta em um

momento em que a economia não per-

mitia riscos. “Ousamos e estamos bem

com o empreendimento”, afirmou.

Mais que uma construtora, Torre Jr.

garantiu que sua empresa tem um foco

forte no entretenimento. Dois dos últi-

mos empreendimentos da WTorre mos-

tram bem isso: O Allianz Parque, estádio

do Palmeiras, e o Teatro Santander. Em

ambos, a empresa, além da construção,

tem contratos de gestão, que lhe dão

o direito de explorar os espaços para

shows e eventos: “Devemos encontrar

novos formatos de criar receitas.”

PARA O JOVEM, PARA O IDOSO,

PARA UM NOVO MERCADO

No último debate do Summit, “Ten-

dência: as novas maneiras de morar”,

Alexandre Kalache, Presidente do Centro

Internacional de Longevidade no Brasil;

Andrew Morrison, do Tiny House Move-

ment; Antônio Setin, Presidente da Setin

Incorporadora; e SumaraOsório, Diretora

de Estratégia e Inovação da agência Y&R

Brasil mostraram como temas diversos,

entre os quais valorização de espaços

menores, terceirização de serviços, estilo

de vida dos jovens e envelhecimento da

população podem impactar o setor.

Um mercado que não pode ser dei-

xado de lado, ainda mais com a cada vez

maior expectativa de vida da população,

é o da chamada “terceira idade”. “A po-

pulação está envelhecendo e é preciso

pensar nesse público”, defendeu Kala-

che. Segundo ele, vamos viver emmédia

30 anos a mais que nossos avós e tere-

mos um grande potencial de compra,

que precisa ser mais bem analisado.

Apesar de não ser um produto que

já tenha uma grane oferta no Brasil, os

imóveis menores já representam sua

demanda por aqui. Morrison, principal

divulgador do Tiny House Moviment

(“movimento de casas minúsculas”, em

tradução livre), garantiu que a procura

por espaços menores é cada vez maior

nas novas gerações. “São pessoas que

não estão dispostas a percorrer longas

distâncias de casa para o trabalho, nem

comprometer o orçamento com finan-

ciamento imobiliário.” Ele mesmo mora

no Oregon, nos Estados Unidos, em uma

casa de 19 m

2

com sua mulher e dois fi-

lhos adolescentes e esse é ummovimen-

to que cresce bastante naquele país.

Setin reforçou esse pensamento. Se-

gundo ele, não há razões que o mercado

só olhe para imóveis com grandes espa-

ços físicos, ainda mais em cidades onde

se prioriza a vida a céu aberto e onde,

cada vez mais, buscam-se soluções mais

econômicas e eficientes. De 2011 a 2015,

a Setin lançou sete empreendimentos

na região do Centro de São Paulo, cujas

unidades variam de 18 m² a 22 m² e com

imenso sucesso de vendas.

Para ratificar esse pensamento de novi-

dades para as novas gerações, Osório, que

éumaEspecialistaemhábitosdeconsumo

dos Millennials, ou Geração Y (jovens entre

18 e 35 anos), é necessário que o mercado

imobiliário aprenda a trabalhar com esse

novo cliente. Um público que representa

grande desafio às empresas e como fazê-

-los serem compradores no futuro, pois,

hoje, mais dametade nempensa emcom-

prar umcarro, quantomais um imóvel.

O sucesso da segunda edição do Sum-

mit Imobiliário Brasil foi enorme, levando

umpúblicomaior que a primeira. Isso, se-

gundo o Estadão e o Secovi, já garantemo

Summit Imobiliário Brasil 2017.