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INFRA
Outsourcing & Workplace
• Estabelecer junto à concessionária
local, responsável pelo fornecimen-
to de energia, entendimento do seu
atendimento à eventuais necessida-
des de aumento de demanda e ao
nível de qualidade elétrica.
• Acompanhar a qualidade da energia
de distribuição interna, avaliando
suas consequências nas capacida-
des nominais dos componentes de
transformação e distribuição e seus
efeitos nos equipamentos.
• Nas ampliações ou modificações
de layout, considerar “antecipa-
damente” no projeto, as melhores
condições de atendimento às car-
gas envolvidas, detectando inclusive
restrições inesperadas.
• Nos novos projetos ou nos proces-
sos passíveis de modificação, sem-
pre considerar a inserção de siste-
mas de geração que utilizem outros
insumos enérgicos, flexibilizando a
matriz das instalações envolvidas,
com ênfase aos atendimentos de se-
tores críticos (geradores autônomos,
fontes de energia alternativas – so-
lar, eólica e sistemas de reaprovei-
tamento de energia [troca de calor,
estocagem térmica etc.]).
Na busca pela otimização da gestão
de energia elétrica, além das ações ci-
tadas, que tratam das “consequências”
das características de uso e recebimen-
to, devemos também explorar as ações
que tratem das “causas” do desperdí-
cio. Pensando em um ambiente onde a
gestão de energia elétrica é prioridade
permanente, cabe-nos, entre outras,
formular sistematicamente as seguintes
questões para as instalações atendidas:
• Conhecemos como a energia elétrica
é utilizada em nossas instalações?
• A compra de componentes elétricos
leva efetivamente em consideração
a eficiência, ou é estabelecida so-
mente por preço?
• A qualidade da energia fornecida e
utilizada nas instalações é adequa-
da aos parâmetros técnicos e nor-
mativos?
• Os projetos contratados de novas
instalações ou reformas consideram
a eficiência de energia?
• Temos uma visão clara de nossas
instalações quanto ao recebimento
e distribuição de energia, equipa-
mentos críticos e disponibilidades?
• Utilizamos efetivamente as técnicas
e tecnologias mais indicadas?
• Os usuários e gestores dos equipa-
mentos estão bem informados?
• Mantemos os equipamentos e insta-
lações, dentro de parâmetros técni-
cos aceitáveis?
• Temos histórico da evolução do ren-
dimento dos principais componen-
tes e equipamentos?
• Utilizamos terceiros efetivamente qua-
lificados, ou somente, mais baratos?
• Acompanhamos as perdas decor-
rentes das interrupções de energia?
• Temos os registros das soluções
para eventos e falhas ocorridas?
Podemos como apoio utilizar na
otimização da gestão de energia elé-
trica a seguinte matriz, que pode ser
estabelecida para as instalações e
para os usos finais (gráfico abaixo).
Em suma, otimizaremos a gestão
de energia elétrica nas edificações se a
enxergarmos de maneira mais macro,
não se fixando somente em resultados
imediatistas, decorrentes de oportuni-
dades esporádicas, que surgemmuitas
vezes por modificações na legislação
vigente e tecnologias ofertadas sem o
devido conhecimento das instalações
onde serão aplicadas.
MATRIZ BÁSICA DA GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Gestão de Energia
Operação Eficiente
Usos Finais
Manutenção
Adequada
Autoconhecimento
Orientação
de Usuários
Fiscalização
de Terceiros
Novos Projetos
Compra:
Preço e Qualidade
Análise de Falhas
Prioridades