Background Image
Table of Contents Table of Contents
Previous Page  75 / 84 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 75 / 84 Next Page
Page Background

75

INFRA

Outsourcing & Workplace

• Estabelecer junto à concessionária

local, responsável pelo fornecimen-

to de energia, entendimento do seu

atendimento à eventuais necessida-

des de aumento de demanda e ao

nível de qualidade elétrica.

• Acompanhar a qualidade da energia

de distribuição interna, avaliando

suas consequências nas capacida-

des nominais dos componentes de

transformação e distribuição e seus

efeitos nos equipamentos.

• Nas ampliações ou modificações

de layout, considerar “antecipa-

damente” no projeto, as melhores

condições de atendimento às car-

gas envolvidas, detectando inclusive

restrições inesperadas.

• Nos novos projetos ou nos proces-

sos passíveis de modificação, sem-

pre considerar a inserção de siste-

mas de geração que utilizem outros

insumos enérgicos, flexibilizando a

matriz das instalações envolvidas,

com ênfase aos atendimentos de se-

tores críticos (geradores autônomos,

fontes de energia alternativas – so-

lar, eólica e sistemas de reaprovei-

tamento de energia [troca de calor,

estocagem térmica etc.]).

Na busca pela otimização da gestão

de energia elétrica, além das ações ci-

tadas, que tratam das “consequências”

das características de uso e recebimen-

to, devemos também explorar as ações

que tratem das “causas” do desperdí-

cio. Pensando em um ambiente onde a

gestão de energia elétrica é prioridade

permanente, cabe-nos, entre outras,

formular sistematicamente as seguintes

questões para as instalações atendidas:

• Conhecemos como a energia elétrica

é utilizada em nossas instalações?

• A compra de componentes elétricos

leva efetivamente em consideração

a eficiência, ou é estabelecida so-

mente por preço?

• A qualidade da energia fornecida e

utilizada nas instalações é adequa-

da aos parâmetros técnicos e nor-

mativos?

• Os projetos contratados de novas

instalações ou reformas consideram

a eficiência de energia?

• Temos uma visão clara de nossas

instalações quanto ao recebimento

e distribuição de energia, equipa-

mentos críticos e disponibilidades?

• Utilizamos efetivamente as técnicas

e tecnologias mais indicadas?

• Os usuários e gestores dos equipa-

mentos estão bem informados?

• Mantemos os equipamentos e insta-

lações, dentro de parâmetros técni-

cos aceitáveis?

• Temos histórico da evolução do ren-

dimento dos principais componen-

tes e equipamentos?

• Utilizamos terceiros efetivamente qua-

lificados, ou somente, mais baratos?

• Acompanhamos as perdas decor-

rentes das interrupções de energia?

• Temos os registros das soluções

para eventos e falhas ocorridas?

Podemos como apoio utilizar na

otimização da gestão de energia elé-

trica a seguinte matriz, que pode ser

estabelecida para as instalações e

para os usos finais (gráfico abaixo).

Em suma, otimizaremos a gestão

de energia elétrica nas edificações se a

enxergarmos de maneira mais macro,

não se fixando somente em resultados

imediatistas, decorrentes de oportuni-

dades esporádicas, que surgemmuitas

vezes por modificações na legislação

vigente e tecnologias ofertadas sem o

devido conhecimento das instalações

onde serão aplicadas.

MATRIZ BÁSICA DA GESTÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Gestão de Energia

Operação Eficiente

Usos Finais

Manutenção

Adequada

Autoconhecimento

Orientação

de Usuários

Fiscalização

de Terceiros

Novos Projetos

Compra:

Preço e Qualidade

Análise de Falhas

Prioridades