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74 INFRA

Outsourcing & Workplace

ENERGIA

 | 

por Antonio Carlos Ortolani Baptista

OTIMIZAÇÃO DA GESTÃO

DE ENERGIA ELÉTRICA EM

EDIFICAÇÕES

1) Incertezas da política energé-

tica nacional, influenciadas por fa-

tores políticos e econômicos com

ações pontuais que não determinam

soluções duradouras, e investimen-

tos sempre aquém das necessidades

para o alcance do crescimento eco-

nômico desejado.

2) As características do nosso País:

a) dimensões continentais; b) matriz

energética baseada na hidroeletrici-

dade, com aproveitamentos rentáveis

distantes dos grandes centros de con-

sumo, sujeitos às restrições ambien-

tais; c) população ávida pela melho-

ria da qualidade de vida, e por isso,

consumidora crescente de energia.

3) O Custo Social de atendimento

às regiões que necessitam de energia

para o crescimento, sem atratividade

para investimentos.

Esses são alguns dos aspectos que

estabelecem um cenário para os pró-

ximos anos de crescente restrição na

expansão da oferta de energia elétri-

ca e aumento gradual dos custos.

Esse panorama obriga os profissio-

nais responsáveis pelo projeto, ope-

ração e manutenção das edificações,

colocar a gestão de energia elétrica

como fator prioritário de planejamen-

to estratégico a ser constantemente

otimizada para continuidade e expan-

são segura de suas instalações.

Visualizando a gestão de energia

elétrica com essa amplitude, pode-

mos adotar as seguintes ações de oti-

mização:

• Rever constantemente os processos

a fim de reduzir os custos de energia.

• Usar modalidades tarifárias de ener-

gia mais econômicas.

• Ajustar os contratos de energia às

reais necessidades da companhia, a

fim de eliminar multas por ultrapas-

sagem de demanda e por baixo fator

de potência.

• Avaliar a opção pelo mercado livre

de energia.

• Implantar sistemas de monitoração

e controle do uso que permitam a

identificação de potenciais de eco-

nomia e o acompanhamento efetivo

de resultados.

• Utilizar técnicas e tecnologias mais

eficientes nos principais consumido-

res energéticos: iluminação, condicio-

namento de ar, Data Centers, eleva-

dores, força motriz de utilidades etc.

Devemos ainda, implementar ações

direcionadas ao fomento “duradouro”

das instalações, tais como:

• Melhorar a utilização das instalações

de recebimento, transformação e

distribuição de energia, para permi-

tir a substituição de equipamentos

ou futuras expansões com o menor

custo de adequação.

Antonio Carlos Ortolani

Baptista

foi Engenheiro

Especialista da

Companhia Energética

de São Paulo – Cesp

e Gerente da Divisão

Técnica na Agência para

Aplicação de Energia.

Possui trabalhos como

Instrutor na Federação

das Indústrias do

Estado de São Paulo

– Fiesp, no Centro das

Indústrias do Estado de

São Paulo – Ciesp, no

Núcleo de Treinamento

Tecnológico (Rio de

Janeiro), no Instituto de

Engenharia (São Paulo).

Como Consultor na

Eletrobrás, no Programa

das Nações Unidas para

o Desenvolvimento –

Pnud e diversos Grupos

Empresariais. É Diretor

da Backing Engenharia

e Treinamento

(backingacarlos@

uol.com.br)

.

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