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Outsourcing & Workplace
ceito de unidade, tão importante para
a empresa que é formada por tantas e
diferentes unidades e companhias. “A
ideia é transmitir a sensação de identi-
dade da empresa, em qualquer instala-
ção que você esteja”, acrescenta Maria
Cecília Lucarelli, Arquiteta Especialista.
Com base nos preceitos de respon-
sabilidade social e crescimento susten-
tável, todo o mobiliário foi reaprovei-
tado, com troca apenas dos tampos e
tecidos dos painéis. As lâmpadas foram
trocadas pelas opções de LED, o que
resultou em uma economia de 68% no
consumo de energia elétrica.
As melhorias ainda incluem insta-
lação de carpete em placa, o que faci-
lita a manutenção, com alta densidade
acústica; substituição de persianas por
telas solares, que dão a sensação de
mais transparência e favorece o con-
forto visual, retrofit do cabeamento nos
painéis e organização dos racks de da-
dos e voz.
MUDANÇA DE ESTRUTURAS
E COMPORTAMENTOS
Como era previsto, as mudanças de
layout incentivaram algumas mudan-
ças comportamentais. Por estarem em
espaços mais integrados, as pessoas
precisaram readequar suas posturas e
regular melhor o volume das conver-
sas. A diminuição da quantidade de sa-
las de reunião ajudou a desburocratizar
as relações, simplificar os processos e
aumentar a produtividade. “Até pela in-
disponibilidade de espaço, as pessoas
tiveram que aprender a diferença entre
uma conversa e uma reunião. As coisas
ficaram mais simples. Antes, qualquer
assunto era motivo de reunião. Hoje, a
pessoa levanta, vai até a mesa da outra
e resolve muitas coisas em uma conver-
sa simples e rápida”, observa Menassi.
A diminuição das áreas de cafés, por
sua vez, contribuiu para as relações in-
terpessoais. “Antes, cada equipe tinha
seu momento. Agora, elas se relacio-
nam. De sexta-feira uma turma sempre
organizava um lanche diferente, em
vez de almoço. Agora, essa quebra na
rotina, que serve como uma distração,
envolve outros departamentos. Serviu
criar mais unidade entre as pessoas”,
observa Vitor.
EXPANDINDO O CONCEITO
O ano de 2014 foi o momento de le-
var o projeto a algumas regionais. Um
processo de alienação realizado em
2013 gerou a necessidade de reade-
quação de espaços, que foi vista como
oportunidade para implementar o novo
formato. As demais fases do projeto da
sede ficaram, então, em stand by, para
a ampliação do conceito. As regionais
de Santos e de Sorocaba, e as Estações
Avançadas de Barretos e de Franca fo-
ram contempladas nessa fase.
A regional de Santos, que desde
2002 estava em uma área de 4 mil m
2
tombada como patrimônio histórico,
agora está em uma área de 800 m
2
.
“Foi onde tivemos maior adesão das
pessoas, desde o início. Elas ficaram
muito satisfeitas em irem para um novo
local. A manutenção também foi facili-
tada, uma vez que um prédio tombado
é sempre mais delicado para qualquer
reparo que seja preciso fazer”, destaca
Ezequiel Meier Steinberg, Engenheiro
Especialista.
Agora, a sede volta a ser o foco. Até o
final de 2016 os blocos faltantes (1 e 2)
começam a ser readequados, gerando
um aproveitamento de espaço equi-
valente a 213 pessoas. Assim, o Bloco
1 que abriga 304 pessoas, passará a
alocar 412, e o Bloco 2, cuja ocupação
atual é de 256, passará a ser ocupado
por 361 colaboradores. Um aumento
total de 38% na taxa de ocupação.
PREMISSAS
DO PROJETO
TRANSFORMAR
• Integração: adequar a
taxa de ocupação dos
andares otimizando as
instalações da sede.
• Racionalidade: ampliar
soluções que imprimam
qualidade ao ambiente com
otimização de recursos.
• Funcionalidade: integrar as
áreas com objetivos comuns
e interface nos processos.
• Padronização: definir e
aplicar soluções que atendam
às necessidades comuns
a todos e que imprimam
os valores da empresa
aos ambientes da sede
A diminuição da quantidade de salas de reunião
ajudou a desburocratizar as relações…
Roseli Aparecida Vitor