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Outsourcing & Workplace
tem uma demanda por armazéns que
cresce na mesma medida que este
mercado evolui. O Brasil tem grande
potencial no segmento, os investido-
res perceberam isso e não fecharam
os olhos às oportunidades.
OTIMISMO E BOAS NOTÍCIAS
Para debater o segmento de “Lajes
corporativas” foram convidados Celina
Antunes, CEO da Cushman & Wakefield
América do Sul; Fábio Maceira, CEO da
Jones Lang LaSalle (JLL) no Brasil; e
Walter Luiz Monteiro Cardoso, Presiden-
te CBRE Brasil. Três das maiores empre-
sas de segmento de imóveis corporati-
vos em âmbito mundial. De acordo com
os Executivos, a maior oferta de unida-
des e os preços mais convidativos têm
feito com que muitas empresas procu-
rem imóveis maiores e mais modernos
para se instalarem e isso promoveu um
movimento positivo no segmento. O oti-
mismo foi o ponto comum entre os três.
No quarto seminário, sobre “Shop-
ping centers & centros comerciais”,
Alessandro Poli Veronezi, Presidente
do conselho de administração da Ge-
neral Shopping Brasil; José Auriemo
Neto, Presidente do conselho de ad-
ministração da JHSF; e Renato Feitosa
Rique, Diretor-presidente da Aliansce
Shopping Centers falaram dos desafios
do setor. Conforme eles, assim como
outros setores da nossa economia, o de
shopping centers também se afeta com
a crise geral. Ainda mais, se levar em
conta que o consumo é a máquina que
movimenta o segmento: se a economia
vai mal, o consumo cai e os shoppings
tem queda de rentabilidade. Para eles,
é preciso fazer com que essa “roda”
seja positiva. A grande vantagem é que
o setor é mais “resiliente” à crise: mes-
mo em um momento ruim, novos em-
preendimentos vêm sendo lançados no
País todo.
Para encerrar o evento, o quarto pai-
nel debateu o “Mercado imobiliário: a
visão dos grandes investidores”. Alexan-
dre Machado, Diretor da área de gestão
de ativos imobiliários da Credit Suisse
Hedging-Griffo (CSHG); Felipe Góes,
Diretor-presidente da São Carlos; e Ivan
Schara, Gerente Executivo de adminis-
tração de participações imobiliárias da
Previ fizeram um quadro do segmento,
mas na visão dos gestores. Mais, quais
os setores que atrairão recursos este e
nos próximos anos.
Em resumo, os debatedores dis-
seram que há boas perspectivas para
o mercado como um todo, pois os in-
vestidores enxergam oportunidades e
potencial em longo prazo, mesmo que
o cenário não seja, atualmente, tão fa-
vorável. De acordo com eles, basta que
se entenda quais são os eixos de cres-
cimento do mercado, onde haverá de-
manda e se aposte nelas.
Os realizadores do Summit Imo-
biliário Brasil 2015 ficaram altamente
satisfeitos com o evento, seja na pre-
sença como nos temas abordados, que
já garantiram que o encontro terá uma
segunda edição em 2016.
Iuri Pitta, mediador do Jornal o Estado de São Paulo; Walter Luiz Monteiro Cardoso,
Presidente CBRE Brasil; Fábio Maceira, CEO da Jones Lang LaSalle (JLL) no Brasil e
Celina Antunes, CEO da Cushman & Wakefield América do Sul
O Brasil tem
grande potencial
no segmento,
os investidores
perceberam isso
e não fecharam
os olhos às
oportunidades
Gildo Mendes/Estadão/Divulgação