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Outsourcing & Workplace
CONSUMO CONSCIENTE
Alternativas para escassez
de água e energia elétrica
FM DEBATE |
por Léa Lobo
P
romovido pela Associação Brasileira
de Facilities (Abrafac), o FM Debate
de 14 de maio tratou o tema “Consumo
consciente e alternativas para escassez
de água e energia elétrica”. O objetivo
da entidade em promover o debate foi
mostrar que a escassez de recursos hí-
dricos e energéticos se tornou uma reali-
dade presente na sociedade brasileira e
em diversos países do mundo. Nos dias
de hoje, não se discute mais “se” sofre-
remos algum tipo de racionamento de
recursos básicos, mas sim “quando isto
ocorrerá”. Para a entidade, os profissio-
nais de facilities e gestão de unidades
multiocupacionais, sejam elas residên-
cias ou comerciais, possuem um papel
fundamental na gestão de estratégias
para combater este problema.
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
DO CONSUMIDOR
Ricardo Vacaro, Diretor-geral da em-
presa RL Higiene – Limpeza Sustentável
e Presidente do Conselho Deliberativo do
Instituto Akatu, que tem como premissa
“consumo consciente para um futuro sus-
tentável”, fez uma explanação importan-
te. Ele apontou que o Akatu dissemina o
atode consumo consciente comoum ins-
trumento fundamental de transformação
do mundo, já que qualquer consumidor
pode contribuir para a sustentabilidade
da vida no planeta: por meio do consu-
mo de recursos naturais, de produtos e
de serviços, e pela valorização da respon-
sabilidade social das empresas.
A missão da entidade está em mo-
bilizar as pessoas para o uso do poder
transformador dos seus atos de consu-
mo consciente como instrumento de
construção da sustentabilidade da vida
no planeta. “A área de facilities é um ex-
celente canal de mudança, pois pode
introduzir esses elementos no dia a dia
da operação das instalações nos am-
bientes de trabalho, convidando todos
os profissionais (usuários e colabora-
dores) de serviços para esta consciên-
cia”, reforça Vacaro.
O Akatu entende consumo não ape-
nas como um ato pontual, mas como
um processo, que começa antes da
compra e termina depois do uso, envol-
vendo escolhas como: “Por que com-
prar?”; “De quem comprar?”; “O que
comprar?”; “Como comprar?”; “Como
usar?”; “Como descartar?”. Enfim, está
na estratégia do Akatu e deveria tam-
bém estar nas ações de todos nós,
consumidores e cidadãos: educar, co-
municar e mobilizar; buscando sempre
sistematizar os aprendizados derivados
da ação na forma de metodologias e
de modelos que possam servir de ins-
piração e de referência para a sensi-
bilização e mobilização de pessoas e
comunidades, na direção do consumo
consciente.
ENERGIA SOLAR COMO MEDIDA
DE SUSTENTABILIDADE
O engenheiro eletricista, Marcio Ta-
kata (LEED GA), diretor da Enova Solar,
Thiago Oliveira Santana (Diretor-
secretário, da Abrafac), Guilherme
R. Sarzedas (Executivo Comercial,
da Catui Engenharia), Luiza Helena
Ferreira Cerqueira César (Diretora da
Sigma), Ricardo Vacaro (Diretor-geral
da RL Higiene e Presidente do Conselho
Deliberativo do Instituto Akatu), Marcelo
Lage (Gerente Administrativo da Amil),
Marcio Takata (Diretor da Enova Solar)
e Álvaro Augusto Cerqueira de Aguiar
(Diretor de Marketing, da Abrafac)
Divulgação