Table of Contents Table of Contents
Previous Page  9 / 108 Next Page
Information
Show Menu
Previous Page 9 / 108 Next Page
Page Background

9

INFRA

Outsourcing & Workplace

gerenciar as atividades desenvolvidas

pelo fornecedor de forma clara e obje-

tiva, tendo como princípio aquilo que

foi acordado.

MAXIMIZAÇÃO DA

FUNÇÃO DE COMPRAS

Quando a área de suprimentos ga-

nhou visibilidade tornando-se parte

estratégica dentro das empresas, os

profissionais da área também passa-

ram a tomar decisões importantes,

ao serem inseridos no processo de

compras desde a demanda inicial.

O comprador passou a operar como

um analista de negócios, que enten-

de sobre o mercado fornecedor que

está atuando; passou a avaliar se os

benefícios oferecidos pelo mercado

estão de acordo com os negócios da

empresa, selecionando os prestado-

res de serviços; e a auxiliar a área re-

quisitante a desenhar a demanda de

forma adequada, conforme a realida-

de existente no mercado.

Desta forma, conforme o Presiden-

te da ANGC, as habilidades necessá-

rias para os profissionais de compra

também mudaram, e para atuar na

gestão de contratos de forma efeti-

va, tornou-se requisito básico que os

profissionais adquirissem oito compe-

tências obrigatórias: da comunicação

efetiva; do relacionamento entre as

áreas; de negociação; da capacidade

de solução de problemas; do trabalho

em equipe; da administração de tem-

po; do conhecimento de produtos e

serviços do mercado; e da gestão do

relacionamento com o fornecedor.

Dentre as competências mencio-

nadas anteriormente, merecem des-

taque: o conhecimento de produtos

e serviços do mercado, e a gestão do

relacionamento com o fornecedor.

O primeiro estimula o comprador a

conhecer como é a estrutura de mer-

cado que está fornecendo o serviço

requisitante. Por exemplo, se aconte-

cer determinado problema, quem é o

fabricante e quem é o representante

que vai atender? Será que o fornece-

dor vai ter condições de resolver esse

problema, ou vai depender de um fa-

bricante que fica no exterior? Elemen-

tos que o gestor de contratos, o requi-

sitante e a área de compras devem

entender, para conhecer seu mercado

de soluções e serviços com bastante

propriedade.

Já sobre a gestão do relaciona-

mento com o fornecedor, é preciso es-

tar atento se o fornecedor foi homolo-

gado de forma correta, ou seja, se ele

tem competência para fazer parte da

empresa e capacidade financeira.

Para conhecer melhor sobre o dia a

dia do trabalho desenvolvido em par-

ceria pela área de facilities com a área

de suprimentos, duas empresas reno-

madas no mercado, uma do ramo ali-

mentício e outra de medicina e saúde,

contam suas experiências sobre como

funciona o processo de compras es-

tratégicas dentro das organizações.

CASE DA WICKBOLD

Quando se fala em indústria ali-

mentícia, um trabalho considerado

secundário em outras empresas, mas

de fundamental relevância para a

Wickbold, é o case apresentado por

Débora Cristina Luiz, Gerente de Faci-

lities e Márcia Regina Lopes, Gerente

de Suprimentos, sobre o projeto de

limpeza e conservação que foi desen-

volvido em sinergia entre as áreas.

Antes de conhecer este projeto, to-

davia, vale observar como funciona a

estruturação da área de compras da

empresa e qual o envolvimento de su-

primentos nas demandas de facilities.

Segundo Márcia Lopes, a estrutura

de compras da empresa é separada

por células: “algumas são focadas na

compra de insumos, matérias-primas

e embalagens; outras focadas em

materiais e pequenos serviços; temos

uma célula de importação; e uma célu-

la de contratos, com uma equipe que

só faz a negociação em conjunto com

a área solicitante”. Quanto ao relacio-

por Larissa Gregorutti

Débora Cristina Luiz, Gerente de Facilities e e Márcia Regina Lopes,

Gerente de Suprimentos da Wickbold

Fotos Divulgação