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Outsourcing & Workplace
CRE CONECTADO COM O MUNDO
Com mais de 20
anos de carreira, Marcos
Funchal é exemplo de
profissional bem-sucedido
em Corporate Real
Estate – atividade que,
no futuro, estará ainda
mais comprometida
com o modelo de
governança corporativa
Entrevista de Capa |
por Léa Lobo
P
odendo ser a segunda maior despe-
sa dentro de uma companhia (per-
dendo apenas para folha de pagamen-
to), a ocupação imobiliária tem forte
papel no core business. Não é apenas
o imóvel para onde as pessoas se des-
locam a fim de desenvolverem suas
atividades profissionais. Ela é, sim, um
ativo complexo que interfere em mui-
tas variáveis, cujo resultado pode ser o
sucesso ou o insucesso financeiro e da
imagem empresarial.
Conhecida como Corporate Real Es-
tate (CRE) dentro das organizações, a
atividade envolve qualquer transação
de cunho imobiliário (comprar, vender,
relocalizar e/ou locar uma propriedade
ou espaço), mas pode ser ainda mais
ampla ao englobar funções de seguro
imobiliário, manutenção estrutural, in-
terna, construção, consumo de energia
e água, conforto dos usuários etc. Des-
sa forma, tem a missão ímpar de gerar
valor ao ambiente de trabalho, com
sustentabilidade, produtividade e efi-
ciência. Dependendo da empresa, pode
responder para os Recursos Humanos,
Financeiro ou mesmo Real Estate.
Com mais de 20 anos neste merca-
do, Marcos Funchal conhece bem esta
dinâmica. Desde que estampou a capa
da INFRA em meados de 2006, o execu-
tivo se viu diante de muitos desafios,
aqui no Brasil e no exterior. Na época,
ele ocupava a gerência de Workplace
Resources da Nokia quando arrumou as
malas rumo aos Estados Unidos, onde
gerenciaria os escritórios de lá, a convite
da companhia. Arquiteto de formação,
trabalhou ainda na General Motors no
território brasileiro e atualmente mora e
trabalha em Miami, sempre à frente da
área de CRE. Segundo ele, o desafio da
profissão está exatamente em respon-
der rapidamente e de acordo com os
anseios da empresa aos aspectos que
Susie Andrade