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do para se tornar um ativo para comer-

cialização imobiliária. Com isso, o pro-

jeto passou por pequenas mudanças.

Uma delas foi a criação de uma área

comercial e de serviços de 4.500 m² de

ABL para atendimento aos usuários do

prédio. Outra foi a divisão dos pavimen-

tos tipo em dois conjuntos indepen-

dentes, com consequentes adaptações

de arquitetura, instalações elétricas,

hidráulicas, prevenção e combate a in-

cêndio, ar condicionado, automação e

rede de lógica”, diz Deák.

O prédio foi projetado dentro dos

mais altos padrões de sustentabilida-

de, tendo como base as premissas do

USGBC – United States Green Building

Council. Dentre os principais diferen-

ciais, destacam-se o uso consciente da

água e a redução do consumo de ener-

gia. Há utilização da água de reuso para

vasos sanitários e irrigação tratada em

uma Etac – Estação de Tratamento de

Águas Cinzas – instalada no subsolo.

Nocasodaenergiaelétrica, há redução

do consumo durante a operação do edifí-

cio, por meio da utilização dos mais efi-

cientes equipamentos de ar condicionado

existentes no mercado: rodas entálpicas

(recuperadores de energia), que aprovei-

tam a energia térmica do ar de exaustão,

quemuitas vezes sai emuma temperatura

inferior à temperatura externa.

A redução de consumo de energia

pelo sistema de climatização pode che-

gar até 20%, o que é muito significativo,

tendo em vista que o sistema de clima-

tização é um dos maiores consumido-

res de energia de um edifício. O edifício

possui, ainda, dimerização da ilumina-

ção dos andares, com controle automa-

tizado. Possui também brises e fachada

ventilada, que atuam como barreiras

de calor, diminuindo a carga térmica

e, consequentemente, o consumo de

energia elétrica com ar condicionado.

“A fachada ventilada é uma alterna-

tiva sustentável que auxilia na melhoria

do conforto térmico, reduzindo o consu-

mo de energia do edifício. É um sistema

moderno e sustentável de revestimento

exterior e proteção de edifícios – afasta-

mento entre a parede e o revestimento

que cria uma câmara de ar em movi-

mento, daí o termo ‘ventilada’. Esta câ-

mara de ar permite a ventilação natural

e contínua da parede do edifício, por

meio do efeito de chaminé – o ar entra

frio pela parte inferior e sai quente pela

parte superior”, explica Polegato.

PROJETANDO O FUTURO

Edifícios com essa qualificação têm

sua vida útil estimada entre 60 e 70

anos, quando devem demandar manu-

tenções de caráter estrutural. O novo

prédio do Grupo Bradesco Seguros foi

planejado e construído seguindo as me-

lhores práticas internacionais na eficiên-

cia energética, uso de recursos naturais,

compliance e controle de riscos. É um

edifício comercial Triple A, apto a obter

a certificação LEED Green Building Gold.

O edifício possui 17 elevadores e

seis escadas rolantes. Todos os eleva-

dores possuem frenagem regenerativa,

que permite a utilização de parte da

energia devolvida pelo elevador du-

rante seu funcionamento para a rede

elétrica interna da edificação, resultan-

do em expressiva economia de energia

(25% a 35% da energia elétrica consu-

mida pelo elevador). Os 12 principais

elevadores que atendem aos andares